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Inflação. Em junho, elevação de preços pouco mais que residual em Santa Maria

Convenhamos: embora estatisticamente relevante, 0,08% é nada, ou quase, de aumento dos preços. Esse é o percentual apurado pelo Índice do Custo de Vida de Santa Maria, conforme o Núcleo Econômico de Pesquisa e Extensão (NEPE), da Unifra, que o calcula.

Na verdade, o que se percebe é uma estabilização de preços, que aponta, no acumulado do ano, em 2006, 0,58% do ICVSM. Esta tendência de quase nenhuma variação no preço de produtos e serviços é sentida pela população, conforme depoimentos colhidos pelo jornalista Lucas Casalli, na reportagem publicada no jornal A Razão, acerca do índice divulgado nesta quinta-feira.

Entre os destaques apontados pela pesquisa do NEPE estão os produtos “de residência”, que aumentaram 1,99%, e os “de vestuário”, que se reduziram em 2,23%. Confira:

”Custo de vida sobe 0,08%

Estabilização dos preços foi destaca pelos organizadores do Índice do Custo de Vida de Santa Maria Os preços em junho se estabilizaram em relação a maio. Esta é a conclusão que se pode tirar dos resultados apresentados pelo Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM). O índice subiu apenas 0,08% em comparação com maio. Os grupos que tiveram maior aumento e maior redução nos preços foram, respectivamente, o de artigos de residência (1,99%) e o de vestuário (-2,23%). Esta foi a segunda medição do índice desde que ele foi lançado, em 6 de junho. Em 2006, a variação foi de apenas 0,58%.

“Essas pequenas oscilações, para cima ou para baixo, não caracterizam inflação porque não representam tendência de um processo continuado”, diz o boletim divulgado pelo Núcleo Econômico de Pesquisa e Extensão (NEPE) do Curso de Economia do Centro Universitário Franciscano (Unifra), responsável pela elaboração da pesquisa.

A farmacêutica Gisela Conceição, de 54 anos, concorda com a pesquisa, pois observa que os preços estabilizaram nos supermercados, com pequenas variações em alguns produtos. “Eu comprei calçados ano passado e neste ano e está mais ou menos, estabilizou. Eu acho que a parte de roupas aumentou”, afirma, comparando com os preços do mesmo período do ano passado.

A queda no preço do vestuário, de maio para junho, é explicada como um provável “ajuste dos preços da oferta de roupas de inverno visando se adequar à demanda.” Ou seja, depois do aumento verificado com a chegada das baixas temperaturas, os preços tendem a se estabilizar em níveis mais baixos.

Puxado pelos aumentos de preço das TVs em cores e ventiladores, o grupo de artigos de residência também subiu. O preço da TV subiu devido ao aumento da demanda ocasionado pela Copa do Mundo. O ventilador voltou ao preço normal depois das liquidações de final de verão.

No grupo de alimentação, que teve variação de 0,14%, a alimentação fora de casa e o leite foram os que mais contribuíram para o aumento, com variação, respectivamente, de 0,14% e 0,09%. O grupo de saúde e cuidados pessoais apresentou queda de 0,27%, com destaque para o preço dos antigripais, que caíram 11,2%. A diária da faxina domiciliar, que faz parte do grupo de despesas pessoais, subiu 14,3%.

São pesquisados 874 preços de produtos e serviços, levando em conta principalmente o consumo das famílias que ganham entre 1 e 8 salários mínimos, faixa de renda que corresponde a cerca de 75% da população de Santa Maria e que é utilizada para o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O ICVSM é divulgado mensalmente, sempre no início de cada mês…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, inclusive com quadros com os preços dos produtos e serviços pesquisados, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quinta-feira.

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