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Cidades. Mulheres tomam conta da economia informal. E Santa Maria não é exceção

A pesquisa foi feita originalmente por encomenda do Sebrae. Feita pelo instituto mineiro “Vox Populi” descobriu que a economia informal é dominada pelo sexo fminino. 60% dos trabalhadores em pequenos negócios, de um lado sem a proteção da legislação trabalhista e, de outro, sem pagar impostos, são mulheres.

Com base nessas informações, a jornalista Letícia Rodrigues foi às ruas de Santa Maria e constatou: também aqui há um grande contingente feminino a tomar conta de ruas e calçadas. Seja vendendo chás de ervas ou doces e salgados.

Confira o resultado do trabalho de Letícia, na reportagem que o jornal A Razão está publicando em sua edição deste final de semana:

”Elas dominam o mercado informal
Pesquisa realizada para o Sebrae mostra que 60% dos trabalhadores informais no país é do sexo feminino

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi, sob encomenda do Sebrae, constatou que o setor informal da economia brasileira é dominado por mulheres. O estudo, divulgado em julho, revelou que 60% dos empreendedores informais são do sexo feminino.

São pessoas que trabalham por conta própria, prestando serviços ou vendendo mercadorias sem recolhimento de impostos. Andando pelas ruas de Santa Maria, percebe-se que muitos dos vendedores ambulantes, por exemplo, são homens, mas as mulheres também vêm ganhando espaço no comércio informal.

Ao serem procuradas pelo jornal A Razão, a maioria das pessoas que trabalham informalmente não quis se identificar, algumas, inclusive, não quiseram falar sobre suas atividades. Medo de serem cobrados pelos órgãos competentes e preconceito contra esse tipo de atividade podem ser as razões para o temor em falar.

É o caso de uma ambulante, de 62 anos, que comercializa ervas junto com o marido. Essa é a única fonte de renda do casal, que consegue, por mês, entre R$ 300,00 a R$ 400,00. “Desse valor, além de sobrevivermos, temos que tirar dinheiro para comprar embalagens, sacolas e alguns chás mais caros”, explica. A banca onde vendem a mercadoria está aberta todos os dias; quando não é ela, é ele quem atende os clientes.

A ambulante diz que sabe ler e escrever, mas nunca freqüentou a escola. Esse dado confirma o que foi levantado pela pesquisa, que mostrou que o índice de escolaridade é muito baixo: 65% dos empreendedores informais têm até o ensino fundamental e apenas 22% fizeram curso técnico. Somente 4% possuem ensino superior.

Além de pessoas que tiram seu sustento do trabalho informal, há aquelas que estão na informalidade para complementar a renda familiar ou temporariamente, enquanto procuram oportunidades no mercado formal.

No primeiro caso está uma dona de casa, de 47 anos, que faz doces e salgados sob encomenda. “Normalmente consigo mais que um salário mínimo por mês com as encomendas”, afirma, sendo que o cento dos salgados é vendido a R$ 27,00 e o cento dos doces varia de R$ 27,00 a R$ 50,00. O marido tem emprego fixo e o valor arrecadado pela dona de casa, que concluiu o Ensino Médio, serve para auxiliar nas despesas do casal e de um dos três filhos, que é estudante universitário, e ainda mora com os pais.

No segundo caso está uma professora de educação física, de 24 anos, que…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde as primeiras horas deste sábado.

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