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Eleições 2006. Em vez de “bater” em Lula, Alckmin é que vai “apanhar”! E de Heloísa Helena

Os articuladores da campanha presidencial do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se dividem em três grupos. Um deles, mais próximo do candidato tucano, acha que é preciso apresentá-lo ao País e o que ele pretende fazer, se eleito. O segundo entende que a campanha está morna. Para aquecê-la, e fazer Alckmin deixar o estado de marasmo em que se encontra nas pesquisas, só tem um jeito: bater em Lula, a léguas de distância à frente, neste momento, e com um pé e meio já na vitória ainda em primeiro turno.

O terceiro grupo, bem, o terceiro grupo é que não está nem aí, e até aposta na derrota do “companheiro”. Dele fazem parte desde candidatos a governador nordeste a fora, que até usam a imagem de Lula para se promover. E também concorrentes que fazem de conta que apóiam o “parceiro” mas, no fundo (e no raso também) só quem saber de si mesmo e de seus próprios projetos políticos – atuais e futuros. São os casos de José Serra, em SP, e, principalmente, Aécio Neves, em MG.

Pois é, enquanto o tucanato (e a pefelândia) aparentemente se desintegra, diante do iminente naufrágio da nau alckmininsta, eis que a baronesa da esquerda de antanho, a neo-dona pureza da política brasileira, aquela que mamou no petismo desde nascença, e foi deserdada (ou dele deserdou, a história ainda não foi totalmente contada), decidiu que chega de conversa mole para com Geraldo Alckmin. Sim, se o tucano não bate em Lula (que é só o que ela tem feito até agora, sem sucesso: o Presidente segue subindo quase às alturas, e só quem perde votos é Alckmin), então sentirá o peso da língua afiada da moça do Partido Socialismo e Liberdade.

Sim, Heloísa Helena, a moça valente das Alagoas, vai açoitar o ex-governador paulista. Chega de convivência pacífica. Pelo menos é o que se deduz das informações contidas em artigo do jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, em sua página na internet. Confira:

”Em campanha morna, quem não bate apanha

Uma coisa a campanha eleitoral já ensinou a Geraldo Alckmin: o pior tipo de solidão é a companhia de uma coligação de tucanos e pefelistas. Outra coisa o candidato vai aprender nos próximos dias: quem não bate apanha.

Terceira colocada na corrida presidencial, Heloisa Helena vinha se especializando em espinafrar Lula. Só de raro em raro dava uma estocada no ninho tucano. Assim mesmo, alvejava mais o bico de FHC do que o de Alckmin. A coisa agora vai mudar.

Cansada de olhar para Alckmin de baixo para cima, HH quer tomar-lhe o segundo lugar nas pesquisas. E decidiu descer a lenha no presidenciável tucano. O repórter Fábio Amato informa que o PSOL vai pisar nos calos de Alckmin.

O coordenador da campanha de HH, Martiniano Cavalcante, revelou alguns pontos que serão realçados na campanha do PSOL: o caos no setor de segurança pública em São Paulo e as 69 CPIs levadas à gaveta pelos partidos que davam suporte ao governo Alckmin na Assembléia Legislativa paulista.

A turma do PSOL anda lendo a cartilha do prefeito César Maia. Fará com Alckmin, tudo o que o alcaide carioca gostaria que Alckmin fizesse com Lula. Nesta quarta-feira, no boletim diário que despeja numa rede de mais de 10 mil correios eletrônicos, CM ensinou o que Alckmin precisa fazer para encurtar a distância…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/.

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