Coluna Observatório. O confuso discurso do presidente do PSDB
É fato. Só Jorge Pozzobom,sabe, meeeesmo, o que pretende Jorge Pozzobom. Se é que sabe. Ele diz que é candidato a prefeito, e até ensaia uma explicação para a batida em retirada do frentão schirmista: estaria tudo acertado entre Cezar Schirmer e José Farret e, portanto, ele e o PSDB estão fora. Ok, ok, ok. Mas, e o resto?
Afinal, é difícil entender como alguém que diz ser candidato vai para um cargo no Governo do Estado, de onde terá que sair (sob pena de tornar-se inelegível) em menos de dois meses. Ou bem vai, e fica. Ou não vai, e tem problemas, quem sabe, na relação com o tucanato, em nível estadual, a começar pela própria governadora Yeda Crusius.
E se não voltar e não for, portanto, candidato a nada? Aí quem garante é esta coluna: o PSDB santa-mariense implode. Vira cinzas. Ou alguém aí acredita que, sem Pozzobom candidato ao que for, prefeito ou vereador, os tucanos atingirão o quociente eleitoral (10 mil votos), garantindo vaga no Legislativo?
Palpite claudemiriano: Pozzobom vai a Porto Alegre, assume cargo no governo e volta. Candidato a prefeito, se obtiver (via altas esferas) o apoio do PPS, hoje com Cezar Schirmer. Ou concorrendo a vereador, aderindo formalmente ao frentão, se este ainda o quiser, assumindo o discurso aquele de que não-serei-eu-o-responsável-pela-desunião-da-oposição. Não necessariamente, no entanto, correndo atrás de votos, exceto para seu partido, na eleição proporcional.
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