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Guerra Civil. São Paulo e Brasília, enfim, estão juntos contra o crime organizado e o PCC

Foram necessárias três ondas – a primeira em maio, a segunda em julho e a última agora, nos primeiros dias de agosto – de ataques, mais de 500, conforme a última contagem, do Primeiro Comando da Capital (PCC), para, finalmente, os governos Federal e Paulista se entenderem. Ainda assim, só sob pressão, como conta reportagem publicada na noite desta quarta-feira pelo portal Terra.

É verdade que o acordo, fechado semana passada e anunciado ontem, não prevê a presença de tropas do Exército, mas ao menos é estimulada a cooperação. Esta, talvez, seja a única forma de combater com eficácia o crime organizado. É uma luta da sociedade, não de governos, necessariamente.

Se espera, sem muita esperança é verdade, que o fato não seja explorado politicamente. De qualquer forma, a formalização da adesão de São Paulo ao Plano Federal de Segurança se dará nesta sexta-feira. E que frutifique, é o que espera a população paulista.

Para saber mais detalhes do que aconteceu até aqui, e do que se pretende implementar a partir de agora, leia a reprodução que faço do material publicado pelo Terra:

”Após pressão, Lembo adere a programa federal de segurança

A ampliação da crise de segurança no Estado reforçou a pressão do Planalto sobre São Paulo e, em pleno período eleitoral, levou o governador Cláudio Lembo (PFL) a aderir ao plano federal de segurança idealizado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para inaugurar o novo esquema, será instalado, na própria sexta-feira, o Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública, em cerimônia na sede do Comando Militar do Sudeste. O gabinete formalizará a atuação conjunta entre as polícias e outras áreas, ação que até agora era informal.

O acordo foi fechado na semana passada em reunião entre a cúpula dos dois governos na área de segurança, com a participação de Lula e Lembo durante uma extensa cerimônia militar. O acerto não prevê a presença de tropas em São Paulo, como ofereceu o presidente Lula a Lembo, e nem ampliação de recursos, informa um assessor do Ministério da Justiça.

Na próxima sexta-feira, Lembo, coagido pela maior onda de violência já vivida pelo Estado, e a despeito da candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), anuncia a adesão de São Paulo ao Sistema Único de Segurança Pública, programa que prevê maior integração entre as forças estaduais e federais na área.

Além do governador, estarão presentes o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, o comandante militar do Sudeste, general Luiz Edmundo de Carvalho, o diretor-geral Polícia Federal, Paulo Lacerda, o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, o diretor do departamento nacional de penitenciária, Mauricio Kuehe, e um representante da Polícia Rodoviária.

O programa de integração federal na área de segurança existe desde o início do governo Lula, em 2003, e foi inaugurado pelo Espírito Santo. Com São Paulo, o sistema atuará em todos os Estados, mas nem todos têm bom desempenho. Os mais aprimorados são…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, bem como outras notícias sobre a “guerra civil” paulista, pode fazê-lo acessando a página específica acerca do tema, no Portal Terra, no endereço http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/.

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