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Varig. Uma empresa menor. Mas nem tanto

Até o final do mês, os novos controladores da pioneira da aviação comercial brasileira devem anunciar a malha de vôos a serem cumpridos. E, diferente do que se esperava até há alguns dias, serão mais do que o próprio mercado pensava.

Segundo reportagem assinada por Alberto Komatsu, da sucursal carioca do jornal O Estado de São Paulo, até mesmo o número de funcionários previstos inicialmente, 2.100, foi ampliado. Haverá 400 postos de trabalho adicionais.

As rotas também estão sendo delineadas, da mesma forma que a Varig Log ainda aguarda para definir o nome do seu presidente. Veja mais detalhes no texto publicado na página da Agência Estado, o braço de internet do jornal paulita:

Varig dará início a nova malha de vôos dia 25
Serão utilizadas 18 aeronaves e 2.100 funcionários – 400 a mais que o inicialmente previsto

A Varig deverá iniciar a sua nova malha de vôos no dia 25 de agosto, com 18 aeronaves e 2.100 funcionários – 400 a mais que o inicialmente previsto, segundo informou nesta quinta-feira o presidente do Conselho de Administração da VarigLog, Marco Antônio Audi. Ele esteve reunido neste mesmo dia na sede do Tribunal de Justiça do Rio com o juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Varig.

Audi disse que a primeira fase da nova malha aérea da empresa incluirá vôos para Frankfurt, Buenos Aires e Caracas. No mercado doméstico, ele citou vôos para Salvador, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, além da ponte aérea Rio-São Paulo.

Segundo o executivo, nas próximas duas semanas a Varig deverá anunciar a compra de 50 aviões, possivelmente de duas fabricantes diferentes. O investimento efetivo da empresa na compra das aeronaves será de cerca de US$ 300 milhões. Audi relatou que está negociando “com todas as fabricantes”, incluindo a brasileira Embraer e a européia Airbus. Ele explicou não ver necessidade da companhia devolver balcões de atendimento aos passageiros nos aeroportos brasileiros, conforme a Infraero pretende fazer.

Duopólio

O executivo afirmou que há um duopólio hoje no mercado brasileiro de aviação, referindo-se, ainda que sem citar nominalmente, à Gol e à TAM. Segundo ele, a Varig será a empresa que vai quebrar essa hegemonia das duas atuais líderes do setor.

O plano da Varig, de acordo com Audi, é ser uma empresa com preço reduzido de passagens, mas com foco na qualidade dos serviços. Ele indicou que a Varig será uma empresa intermediária entre a Gol e a TAM, em relação a preços (no caso da Gol) e serviços (em relação a TAM).

Matar dúvidas

O executivo também informou que a ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Maria Silvia Bastos Marques, ainda não conseguiu “matar suas dúvidas” jurídicas sobre o futuro da operação da Varig, para poder aceitar o cargo de presidência da nova companhia. Ele disse que a empresa sempre estará aberta para conversar com…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/economia/noticias/.

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