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Casa de Saúde. Werner vai em busca de troco para desapropriação. Desculpa perguntar, mas…

Na tarde desta segunda-feira, o prefeito em exercício, Werner Rempel, transmitiu o cargo à presidente da Câmara de Vereadores, Anita Costa Beber. E,acompanhado da secretária de Saúde, Elaine Resener, embarca daqui a pouco, às 5 e 15, num avião da NHT Linhas Aéreas. Parte para Porto Alegre e, de lá, em outro vôo, vai a Brasília.

O objetivo, segundo nota assinada pela jornalista Carine Prevedello, da assessoria de comunicação da Prefeitura, é buscar apoio para a obtenção de R$ 4 milhões. Os recursos seriam destinados à desapropriação da Casa de Saúde. Aliás, leia a nota, na íntegra, e, logo após, a minha opinião:

”Prefeito vai a Brasília nesta terça, em busca de recursos para desapropriação da Casa de Saúde
O Prefeito de Santa Maria, Werner Rempel, estará em Brasília (DF) nesta terça-feira (05/09). Werner tem vários encontros marcados na capital federal, acompanhado da Secretária de Saúde, Elaine Resener, com o objetivo de buscar apoio para definição de recursos da União que viabilizem a desapropriação da Casa de Saúde.
São necessários cerca de R$ 4 milhões para que a Prefeitura assuma o hospital, que já foi declarado de interesse público, desde o decreto assinado pela Administração Municipal em 17 de maio de 2005. O decreto foi o primeiro passo para o início do processo de desapropriação. Já estão confirmadas audiências do Prefeito Werner Rempel no Ministério da Saúde, na Casa Civil e com o Ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro


COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: A idéia de desapropriar a Casa de Saúde é simpática. Claro que é. Ou alguém tem dúvida? Lembra do entusiasmo que cercou a toda comunidade, em maio de 2005, quando do decreto em que se declarava o hospital “de interesse público”? Pois é. Pois é.

De lá para cá, o que aconteceu? Exceto a lenta e gradativa agonia da Casa de Saúde, com os constantes atrasos dos recursos que deveriam ser repassados pelo Estado, que na verdade servem pouco mais ou menos para a manutenção do hospital, o que mais aconteceu? Nada. Nadica de nada. Entre outras coisas porque a prefeitura, por melhores que sejam as suas intençoas, não teeem troco para bancar a desapropriação.

E, em ela acontecendo, terá meios para prover a Casa de Saúde de tudo o que ela precisa, no cotidiano? Mesmo contando com o apoio do governo estadual? E mais: R$ 4 milhões (se é que vêm, convenhamos, não será agora) seriam mesmo suficientes para desapropriar o hospital ou apenas para pagar o prédio, as instalações físicas ora objeto de leilão judicial? Perguntas… Perguntas… Perguntas… Que ninguém se ofenda, elas são apenas isso, perguntas.

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