Eleições 2006. Os votos necessários para se eleger deputado. Candidatos fazem sua aposta

Tubias Calil, do PMDB, estima que poderá eleger-se se fizer entre 25 mil e 27 mil votos. Ele é candidato a deputado estadual, em sua primeira tentativa.

Também debutante, mas buscando uma vaga para deputado federal, Jorge Pozzobom, do PSDB, acredita que serão necessários 80 mil votos para carimbar sua passagem rumo a Brasília.

Há, entre os pretendentes a uma vaga no parlamento, diferenças de avaliação, tanto para a Assembléia, quanto para a Câmara. No caso da AL, por exemplo, Maria de Lourdes Castro, que concorre com Tubias, acha que serão necessários pelo menos 35 mil votos para conquistar uma vaga.

Enquanto isso, o também petebista Ovídio Mayer é bem mais otimista, se vale a palavra, do que seu colega Pozzobom. Entende que 50 mil votos vão garantir-lhe uma vaga na Câmara dos Deputados.

Embora se admita que os candidatos, de um lado, tenham avaliações internas de seus partidos, e de outro, estejam imaginando o que poderão alcançar de adesão popular, a grande realidade é que, como faltam dados confiáveis – exceto o maior ou menor otimismo, ou uma boa dose de palpite – o que se tem é um grande achismo, no que toca aos números.

Pois é sobre essa expectativa de cada candidato santa-mariense na eleição proporcional que o jornal Diário de Santa Maria publica, em sua edição deste final de semana, uma interessante reportagem. Confira:

”Calculando para conquistar a vaga
Partidos precisam alcançar o quociente eleitoral para levar seus candidatos à Assembléia Legislativa e à Câmara dos Deputados

Quem pensa que, em tempos de campanha eleitoral, o único material que os candidatos carregam são os tradicionais santinhos está enganado. Também é indispensável a calculadora na pasta dos aspirantes a uma vaga na Assembléia Legislativa ou na Câmara dos Deputados.

É na máquina que os políticos fazem os cálculos dos votos que serão necessários para carimbar o passaporte para Porto Alegre ou Brasília. O objetivo é chegar ao chamado quociente eleitoral. Ele é que determina o número de vagas que cada partido conquistará.

Em 2002, o quociente para deputado federal ficou em 189.759 votos. Para estadual, em 108.158. Este ano, as coisas estão bem mais complicadas. Com base nos dados de 2002, para chegar à Câmara, é preciso 200 mil votos, e à Assembléia, 114 mil. Há quatro anos, Fabiano Pereira (PT) foi o último a garantir cadeira na Assembléia com 26.285 votos. Já a federal, foi Reinaldo dos Santos (PTB), com 43.716.

Concorrentes da cidade acreditam em menos votos

Os 23 candidatos de Santa Maria sabem que a tarefa não será fácil. Mas a maioria acredita que os números ficarão abaixo do previsto. Eles estimam entre 25 mil e 50 mil votos para eleger um deputado estadual, e entre 40 mil e 100 mil para federal. As siglas maiores têm mais chances de garantir vagas para seus candidatos. Com uma nominata grande, essas siglas…”

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, inclusive a previsão pessoal de cada candidato para o número de votos necessários a garantir a eleição, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/.