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Casa de Saúde. Prefeitura não tem troco para desapropriar. Vai atrás de R$ 7,5 milhões

Isso é fato. A prefeitura, por mais nobres que sejam as suas intenções, e são, simplesmente não tem os recursos para desapropriar, como é o seu desejo, a Casa de Saúde. Está em vias de terminar o convênio entre o Executivo, o HUSM, o Governo do Estado e a Cooperativa dos Ferroviários (proprietária do hospital). E urge uma solução. Que, porém, somente poderá vir no próximo ano – se recursos orçamentários ou extra-orçamentários forem obtidos junto ao Governo Federal.

É atrás desse dinheiro que vai a administração. Para isso, busca apoio dos diversos partidos, e da comunidade santa-mariense e regional, para que pressionem os parlamentares em busca dos recursos. Está tudo bem. Mas, admitamos que a desapropriação, hoje improvável (mas não impossível) se concretize. A pergunta é: como manter o hospital funcionando? Com os recursos do Sistema Único de Saúde? Será suficiente? Não sei. Se bem que essa seria uma segunda etapa.

Difícil, quase impossível, já é a primeira. E o executivo se concentra nessa, como conta a repórter Letícia Rodrigues, na notícia que assina e que o jornal A Razão está publicando em sua edição de hoje. Confira:

”Em busca de recursos para
desapropriar a Casa de Saúde

Prefeitura quer mobilizar SM para conseguir R$ 7,5 milhões em emenda para o orçamento federal de 2007

Mobilizar toda a comunidade santa-mariense e da região para sensibilizar os deputados federais gaúchos e conseguir uma emenda de bancada no orçamento federal de 2007 que viabilize a desapropriação da Casa de Saúde. Esse é o objetivo da Prefeitura de Santa Maria, que, desde sexta-feira passada, trabalha no projeto que vai possibilitar o pagamento das dívidas do hospital, que será administrado pelo Município.

A Secretaria de Captação de Recursos e Relações Internacionais é quem ficou responsável por conseguir a emenda. A partir de 6 de novembro abre o prazo de formulação do Orçamento da União do próximo ano. De acordo com o titular da pasta, Gerri Machado, o foco será para conseguir a emenda da bancada pelo volume de recursos que ela pode liberar. O valor da emenda é de R$ 7,5 milhões. “Na verdade, com R$ 5 milhões já conseguimos desapropriar o hospital e pagar suas dívidas, mas estamos propondo o valor de R$ 7,5 milhões porque a emenda pode sofrer cortes e, caso ela passe neste valor, já teremos R$ 2,5 milhões para custeio, reformas e investimentos no local”, explica. A busca de emendas individuais, no entanto, não é descartada.

A primeira etapa do trabalho é mobilizar as entidades da cidade, partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais para sensibilizar os parlamentares. Como? Através de telefonemas, envio de e-mails e documentos, mostrando a importância da desapropriação da Casa de Saúde para Santa Maria.

Para isso, Gerri já começou a se reunir com presidentes de partidos políticos. Na manhã de ontem, ele se encontrou com os presidentes do PDT, Juici Passini, e do PP, Marcelo Dalla Corte. Na sexta, ele já havia apresentado o projeto ao presidente do PT, Jarcedi Terra, e ao líder do governo na Câmara, Vilmar Galvão (PT).

Novos encontros devem acontecer no decorrer da semana. Encontros com prefeitos e vereadores da região também estão na pauta do secretário, já que o atendimento a pessoas de municípios vizinhos corresponde a 20% do total de atendimentos da Casa de Saúde. “Não será uma emenda da Prefeitura, do PT, mas uma emenda de todo o município. Se não nos mobilizarmos, outras regiões do estado ganham os recursos”, diz Gerri.

A segunda etapa será feita em Brasília. “Vamos repetir a mobilização do ano passado, conversar com todos os deputados, entregar documentos que justificam a emenda”, conta o secretário. Em 2005, a ida a capital federal trouxe resultados para a cidade: cerca de R$ 3,3 milhões para projetos do Shopping Popular, do entorno da rodoviária e investimentos na Casa de Saúde. Do total, R$ 2 milhões foram conseguidos através de emenda da bancada e destinados para a construção do Centro de Eventos.

Gerri diz ainda a falta de tradição e liberar emendas para compra de um hospital será mais uma das dificuldades a ser enfrentada no processo. “Mas estamos confiantes”, define.

A terceira e última etapa, caso a emenda de fato for apresentada, é a liberação, por parte do governo federal, do recurso. Gerri, que acredita que o presidente…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta terça-feira.

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