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É a corrida. Os votos (menos) que faltam a Lula. E os (mais) que precisa Alckmin, para vencer

É uma nova eleição? Sobram poucas dúvidas. É, sim. Mas há alguns indicadores, resultado do primeiro turno, que podem ser levados em conta para avaliar a rodada final. O principal deles é o mais óbvio: o número de votos que cada um dos contendores, Lula e Alckmin, obtiveram em 1º de outubro.

Sempre é possível dizer que tanto um quanto outro pode perder apoios. Mas isso tende a ser residual, excetuada a sempre possível existência, no Brasil de hoje, de uma tsunami, quase sempre detonada por parceiros.. De qualquer forma, alguns raciocínios podem ser feitos. Um deles, a medida de votos faltantes a um ou outro, para sagrar-se presidente.

O jornalista Ricardo Noblat, entre outros, fez esse cálculo – sempre tendo em vista que nada mude em termos de votos para Lula, Alckmin, brancos, nulos e abstenções. É muita coisa, mas… que tal deixar o próprio explicar? Leia você mesmo:

”O tamanho do desafio de Alckmin e de Lula

Quer ter uma idéia melhor do tamanho do desafio de Alckmin para derrotar Lula no segundo turno?

Lula teve 46.662.365 votos. Alckmin, 39.968.369. Uma diferença, pois, de 6.693.998 votos. Os demais candidatos, somados, atraíram 9.365.999.

Digamos que quem votou em Lula ou em Alckmin no primeiro turno vote no segundo. Que quem votou em branco ou nulo proceda da mesma maneira (8.823.412). E que a média nacional de abstenção se repita – 16,75% (no Nordeste foi de 18,45%).

Para se eleger com um só voto a mais, Alckmin precisará então conquistar 8.029.999 votos dos que foram dados aos demais candidatos no primeiro turno. Ou seja: 85,7% do total. Lula precisará apenas de 14,4% desses votos.

Outra hipótese mais simples para que Alckmin vença Lula: tomar dele 3.360 mil votos em números redondos. Um voto que troca de lado vale por dois: um a menos para quem o perdeu, um a mais para quem o ganhou.

Na mais recente pesquisa do Instituto Datafolha, a maioria dos eleitores de Heloísa Helena ( 53%) e de Cristovam Buarque (52%) admitiu que prefere Alckmin a Lula. Datafolha e Ibope deverão divulgar novas pesquisas no próximo fim de semana.

Dessa vez, o eleitor está sendo mais frio e calculista na hora de fazer sua escolha. A eleição da emoção há quatro anos cedeu lugar à eleição da razão. Contribuíram para isso os discursos racionais dos dois principais candidatos.

Alckmin não emociona ninguém. Lula não poderia emocionar preso a números, estatísticas e gráficos com os quais tentou convencer os eleitores de que governou bem e de que poderá governar melhor se lhe derem mais quatro anos.

A renúncia de Lula aos debates no primeiro turno e o escândalo do dossiê contra políticos do PSDB levaram os eleitores a pedir mais um tempo para decidir – daí o…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://www.noblat.com.br.

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