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É INCRÍVEL. Sim, ainda há trabalho escravo no País. Em duas décadas, 47 mil brasileiros foram resgatados

Quase 4 mil propriedades foram alvo de ações da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil. Isso desde 1995. De lá para cá, veja só, além de multas que superam R$ 92 milhões, o dado mais estarrecedor: foram encontrados mais de 47 mil brasileiros vivendo e trabalhando em condições iguais ou análogas às de escravos.

Esses números foram conhecidos hoje, em elucidative material produzido e distribuído pela Agência Brasil, a propósito do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Vale conferir a reportagem assinada por Ivan Richard. A seguir:

graf_escravosEm duas décadas, fiscais resgataram do trabalho escravo quase 50 mil pessoas

As operações de fiscalização para combater o trabalho escravo ou análogo à escravidão resgataram, em duas décadas, mais de 47 mil trabalhadores submetidos a condições degradantes e a jornadas exaustivas em propriedade rurais e em empresas localizadas nos centros urbanos.

De acordo com dados da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, obtidos pela Agência Brasil com exclusividade, desde 1995, quando o país reformulou seu sistema de combate ao trabalho escravo contemporâneo, foram realizadas 1.724 operações em 3.995 propriedades e aplicadas multas indenizatórias cujo valor supera os R$ 92 milhões.

Em 1995, o Brasil reconheceu a existência e a gravidade do trabalho análogo à escravidão e implantou medidas estruturais de combate ao problema, como a criação do Grupo de Fiscalização Móvel e a adoção de punições administrativas e criminais a empresas e proprietários de terra flagrados cometendo esse crime. A política também criou restrições econômicas a cadeias produtivas que desrespeitam o direito de ir e vir e submetem trabalhadores a condições de trabalho desumanas.

Passados 20 anos da adoção de medidas que intensificaram o combate ao trabalho escravo, o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério da Trabalho, Alexandre Lyra, disse à Agência Brasil que houve uma migração do ambiente onde se pratica esse tipo de crime, das zonas rurais para as cidades…”

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