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Coalizão. Está “como o diabo gosta”. Ou, numa outra linguagem: “barba, cabelo e bigode”

Uma análise das palavras de Lula, nesta quinta-feira, em Brasília, pode ser feita sob outro viés – além da questão óbvia da busca da governabilidade em melhores condições do que no primeiro mandato. Josias de Souza, da Folha de São Paulo, por exemplo, preferiu fazer uma outra conta, além da retórica: o número de apoios que o Presidente já conseguiu amealhar no Congressso Nacional, mesmo com as eventuais defecções peemedebistas no Senado.

Escreve Josias, em sua página na internet, sobre os sete (ou nove?) partidos que já aderiram ao projeto de governo de coalizão. E o que isso significa em termos de apoios práticos ao novo governo. Mas também avança sobre outras questões, sobretudo a responsabilidade imposta a Lula, a partir desse novo (?) projeto de governo – que incluiria, também, o diálogo com setores oposicionistas, aí pontificando os tucanos José Serra e Aécio Neves. Vale a pena conferir:

”Lula faz barba, cabelo e bigode no Congresso

Recém-bafejado por 58 milhões de votos, Lula vai fazendo barba, cabelo e bigode no Congresso. Pelas contas do ministro Tarso Genro, sete partidos devem compor a “coalizão” governista. De duas uma: ou o ministro errou nas contas ou vai pôr o pé na porta.

Pela soma do signatário do blog, Lula II terá do seu lado nove partidos. Vejamos: o PT (1) é de Lula; PSB (2) e PC do B (3) são aliados de primeira hora. PMDB (4), agora cindido entre os governistas de Renan e Sarney e os neogovernistas de Temer, vai se acertando. PTB (5) aderiu nesta quinta. De resto, fazem fila na porta do Planalto PDT (6), PV (7), PP (8) e PL (9).

Como se fosse pouco, Brasília assistiu nesta quinta a um beija-mão que juntou em torno de Lula 18 dos 27 Estados. Lá estavam 16 governadores e dois vice-governadores. Reuniram-se previamente para elaborar uma pauta de pedidos. Mas não chegaram a um consenso. Ou seja, Lula ganhou a foto que ansiava sem o incômodo de um documento reivindicatório.

Na véspera, Marcelo Deda, o governador petista de Sergipe, dissera que seria entregue a Lula um documento com “propostas ousadas.” Resignado, disse que a discussão ficou para depois. O peemedebista Paulo Hartung, do Espírito Santo ecoou o colega: “Vamos buscar a união dos 27 governadores, estabelecer uma interlocução com o presidente e depois disso construir uma agenda de interesse dos 27 Estados.”

Animado, Lula aconselhou aos desafetos do seu governo que adiem para 2010 os planos de fazer oposição. “A próxima reunião será com a presença de todos os governadores”, disse o presidente. “Se alguém quiser fazer oposição que faça em 2010, quando não terei mais mandato. Até lá, a nossa função 酔


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/.

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