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Yeda. Quais os partidos que, em Santa Maria, vão casar com o governo dela. E o que não quer

Na verdade, a surpresa, se é que há uma, vem do PDT. O partido, que declarou neutralidade no Estado, no segundo turno, rechaça, em Santa Maria, participar do governo de Yeda Crusius. O restante não foge ao figurino: PMDB, PP e PTB, que apoiaram a tucana em 29 de outubro, dizem que devem entrar no jogo. E deverão, inclusive, ter representantes seus em cargos locais.

Curiosamente, a situação se inverte quando o assunto é o governo de Lula. Nesse caso, embora não esteja por enquanto alinhado entre aqueles a ser procurados pelo Presidente, o PDT admite a possibilidade de apoiar o segundo mandato do petista. Em contrapartida, os demais, que até já fazem parte da caravana lulista, são beeem mais reticentes, no que toca a Santa Maria.

A história toda, ou as histórias, são contadas em duas reportagens publicadas hoje pelo Diário de Santa Maria. Confira, aqui, a que se refere especificamente ao governo estadual que assume em 1º de janeiro:

”Onde sai casamento
Três siglas que apoiaram Yeda no segundo turno querem subir o altar do Piratini ao lado dela. Um dos partidos locais diz não

O convite feito pela governadora eleita Yeda Crusius (PSDB), na segunda-feira, ao PP, PMDB e PTB – siglas que apoiaram a tucana no segundo turno das eleições – agrada aos dirigentes dos partidos em Santa Maria. Eles defendem a participação das siglas para garantir a governabilidade do Estado, mergulhado em uma grave crise financeira. Nos encontros com os caciques estaduais, Yeda avisou que cada partido terá lugar no Palácio Piratini de acordo com seu tamanho.

– Nós concordamos em participar independentemente de termos algum cargo em Santa Maria – disse o presidente do PP na cidade, Marcelo Dalla Corte, acrescentando que o partido ainda não sabe o número de secretarias que terá no governo.

Entre os nomes mais cotados do PP para virar secretário, estão o do candidato ao governo do Estado e deputado federal Francisco Turra, e o da concorrente ao Senado, Mônica Leal. BR>
O presidente do PMDB, Haroldo Pouey, afirmou que o comando local concorda em fazer parte da administração da tucana, uma vez que as siglas que apoiaram Yeda na eleição são as mesmas que estavam no governo Germano Rigotto (PMDB) até bem pouco tempo atrás.

– A diferença é que nós estamos deixando de ser protagonistas para sermos coadjuvantes – comentou Pouey, referindo-se à saída de Rigotto do Palácio Piratini.

O PMDB deverá ganhar de duas a três secretarias. Por enquanto, segundo Pouey, a direção estadual não recebeu o aceno sobre as pastas que caberão à sigla. Um dos nomes especulados é Osmar Terra (PMDB) para Saúde, igual à gestão Rigotto.

PDT decidirá se aceita convite numa reunião

O PTB também é favorável a se juntar aos outros partidos no governo Yeda. A exemplo dos outros dirigentes locais, o presidente do partido, Paulo Inhaquite, diz que não tem nenhuma definição sobre os cargos que serão tocados por petebistas. Segundo ele, o que há são especulações de nomes. Na cota de cogitações para assumir uma pastas, está Sônia Santos (PTB), que foi candidata a vice de Rigotto.

A única voz discordante no coração do Rio Grande em relação aos convites da governadora eleita na segunda-feira é o PDT. Mesmo sem ter recebido o apoio dos trabalhistas no segundo turno – que decidiram ficar…”


SE DESEJAR ler a íntegra desta reportagem, e também da outra, que se refere ao apoio ao governo de Lula, pode fazê-lo acessando a página do Diário de Santa Maria na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/.

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