Observatório. Quem disse que não é possível?
Uma das 30 audiências
públicas de um trabalho
que premiou a todos
É fantástico o trabalho realizado pela comissão especial do Legislativo que discutiu o projeto de redivisão territorial de Santa Maria. Os vereadores da Comissão Especial – Sérgio Cechin, do PP, Cláudio Rosa, do PMDB, e Vilmar Galvão, do PT demonstraram, na prática, que é possível, sim, fazer do exercício da vereança algo além do mero discurso vazio, ou mesmo o gritedo sem sentido.
Foram 30 audiências públicas com a comunidade. E ela participou, inclusive porque o tema, mais que a retórica própria apenas para as lentes das câmeras da TV do parlamento, interessava diretamente a todos eles. E ninguém perdeu pedaço. Ao contrário, todos saíram engrandecidos.
Isso vale para os edis e também para o Executivo, que participou sem preconceito de todas as ações que levaram ao consenso. Você pode imaginar que seja pouco o fato de, enfim, ser acordada a mudança que fará de Santa Maria um município com 41 bairros, e não 43, como propunha o projeto inicial.
Pode, mas não é. Afinal, a coluna não lembra de outro exemplo tão grandioso de desprendimento. Algo muito acima das miudezas habituais das tribunas (tanto da Casa do Povo quanto do Centro Administrativo que aqui não há inocentes).
Só o que se espera é que não seja uma exceção, o que acaba de acontecer entre dois entes políticos tão fundamentais quanto o Legislativo e o Executivo. Que seja a norma acima dos meros interesses individuais. E olha que nem precisa concordar Desde que não se discorde sempre. Lá e cá. Cá e lá. Por que, afinal, todos não podem ganhar?
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