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Exilado, mas… Confinado ao ‘Palacinho’, vice de Yeda cumpre metas, melhor que secretários

Enquanto os secretários se viram (leia nota imediatamente anterior) para cumprir as metas que lhe foram conferidas pela governadora Yeda Crusius, o vice-governador, que discorda da Chefe do Executivo mesmo desde antes de assumir, está fazendo a sua parte.

É verdade que suas responsabilidades, exceto as institucionais, são menores – a rigor, nenhuma, se a governadora não lhe conceder espaço -, ao contrário dos titulares das mais diversas pastas. No entanto, nos seus domínios, o “Palacinho”, onde fica a vice-governadoria, Paulo Afonso Feijó, do PFL, consegue economia significativa.

Entre outras medidas, já cortou mais de 30% (a meta é 20%) dos Cargos de Confiança à sua disposição, e mandou desligar 70% dos 17 telefones celulares que eram utilizados. São exemplos que Feijó quer que sirvam como parâmetro, como ele afirmou ao jornalista Leandro Fontoura, de Zero Hora, que publica reportagem acerca das atividades do vice, em sua edição deste final de semana. E olha que ele nem é parceiro político da governadora, como todos estão carecas de saber. Dê um olhada na reportagem e confira:

A rotina do vice: o novo mundo de Feijó

Quatro pequenos blocos de madeira foram necessários para deixar o empresário Paulo Feijó confortável na condição de número 2 do Estado. Menores do que um paralelepípedo, as peças estão sob os pés da mesa do vice-governador desde o dia 2 de janeiro, tornando a antiga escrivaninha entalhada menos charmosa, mas mais cômoda para o 1m87cm de altura de Feijó.

Apartado do núcleo que controla o governo por conta de divergências com a governadora Yeda Crusius, ele decidiu iniciar pelo Palacinho – sede do gabinete do vice-governador e, por enquanto, seu maior campo de influência – as transformações que espera ver expandidas para o resto da administração pública nos próximos quatro anos.

Primeiro foi preciso adaptar a sala do vice, agora ocupada por um homem acostumado à praticidade da iniciativa privada e sem o estilo acadêmico do antecessor, o professor Antonio Hohlfeldt. Após ajeitar a mesa, Feijó tratou de buscar em casa uma cadeira de escritório.

– A cadeira que tinha aqui não dava para sentar – explica.

De casa, o vice levou também monitor, teclado, computador portátil e palmtop. Até quarta-feira, ainda brigava para conectar os dispositivos pessoais na rede da Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs). Na instalação dos equipamentos, descobriu que o Palacinho aluga computadores da empresa estatal. Mandou devolver à Procergs 21 dos 36 aparelhos locados. No embalo, cortou 12 dos 17 celulares disponíveis aos servidores.

No esforço de enxugamento, Feijó determinou também a redução de pessoal: o número de cargos em comissão deve cair de 57 para 36, e o custo mensal da folha, de R$ 149,6 mil para R$ 96,8 mil. A diminuição das vagas em cerca de 35% está acima da meta de 20% definida por Yeda para as secretarias. No custeio, o vice pretende chegar a 50% de corte – também superiores aos 30% exigidos pela governadora.

– É um parâmetro para os outros. Tomara que algum secretário corte mais – diz Feijó, disposto a levar ao poder público a competição do setor privado e a instituir um programa de qualidade.

O estilo do novo vice chamou a atenção dos servidores do Palacinho – a começar pelo jeito de se vestir. Feijó prefere trajes casuais a terno e gravata. Aos 48 anos, é um defensor do liberalismo filiado ao PFL e um empresário dono de academia de ginástica e de empresa especializada em negócios pela…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/.

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