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Seminário. Afinal, a mídia pode ou não contribuir para que a reforma política seja feita?

A pergunta do título desta nota foi tema de uma entrevista feita pelo repórter Luiz Ozellame, da agência de notícias da Assembléia Legislativa, ao presidente da Associação Riograndense de Imprensa, Ercy Pereira Torma. O dirigente da ARI é um dos mediadores do seminário acerca do tema, e que o parlamento gaúcho promove na próxima segunda-feira.

Torma, apesar de sua natural cautela, avança na discussão, inclusive criticando a forma como a “reforma política” é pautada nas redações brasileiras. Aliás, quem sabe você lê o material distribuído pela AL e tira a tua própria conclusão? Acompanhe:

”O papel da imprensa na discussão de temas políticos

A Assembléia Legislativa promove na próxima segunda-feira (29), por iniciativa do presidente Fabiano Pereira (PT), o seminário sobre Reforma Política. O evento acontece no Teatro Dante Barone a partir das 9h. O tema não é novo, mas se arrasta há alguns anos, sem jamais ter encontrado consenso entre os políticos e nem mesmo entre os estudiosos. Diante dos desafios que a sociedade têm enfrentado e dos recentes escândalos que envolveram parte da classe política brasileira, cabem os questionamentos acerca do modelo de Estado que se tem e quais alternativas possíveis poderiam ser conduzidas para uma maior estabilidade nas relações entre os entes federados e o governo central.

A representação política também é assunto controvertido, discute-se voto distrital ou distrital misto, listas de candidatos apresentadas pelos partidos, financiamento público de campanha, fidelidade partidária e muitos outros aspectos que envolvem a vida política brasileira.

Referindo-se ao tema, Reforma Política e o Papel da Imprensa, o presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Erci Pereira Torma, um dos mediadores do seminário, acredita que a imprensa brasileira, principalmente de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, vem se qualificando de forma expressiva nos últimos cinco anos, principalmente quando passou a investigar melhor as suas pautas, dando maior profundidade e garantia de credibilidade ao tratar de temas políticos.

“Com o aumento da importância e relevância de assuntos políticos para a sociedade, os jornalistas, que até então eram premidos pelo tempo, buscaram dar um tom mais investigativo às suas pautas, colocando a fidedignidade da informação como item fundamental para a qualidade da notícia a ser veiculada”, salienta Torma. Mas, de acordo com ele, via de regra as pautas são pobres, tratam de forma periférica a informação, ficam apenas na divulgação do fato em si e esquecem que nenhum evento ocorre de forma isolada e que existem razões que explicam o seu desencadeamento. “Ao jornalista cabe ouvir não somente os dois lados, os interessados, é necessário ouvir tantos lados quanto formos capazes de criar, tantos quantos formos capazes de perceber numa informação. Só assim, quando tivermos capacidade plena de ouvir e buscar informações de todos os lados, aí vamos dar uma informação que permite claramente ao leitor, ao telespectador, ao ouvinte, os instrumentos necessários para que ele forme opinião”, explica. Para Torma, se isso não ocorrer, a…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Assembléia Legislativa na internet, no endereço http://www.al.rs.gov.br.

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