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No Piratini. Yeda Crusius está no comando e diz que seu governo terá “voz de mulher”

Muita emoção e alguma tensão. Assim foi, pelo que pude depreender do relato dos colegas que estiveram na capital ontem, a posse de Yeda Crusius, no governo do Rio Grande do Sul para um mandato de quatro anos.

A emoção pode ser sentida em dois momentos. Um, na Assembléia Legislativa, quando a governadora, ao discursar, declarou, entre outras coisas, que “não será por falta de diálogo que não resolveremos os problemas. Mas esse será um diálogo novo, com voz de mulher, sensibilidade de mulher”.

Outro, já no Palácio Piratini, quando o governador que sai, Germano Rigotto, deixou mais uma vez evidente que é um Chefe de Executivo respeitado por sua capacidade de dialogar, sem qualquer ranço de autoritarismo ou o que for.

Mas também houve alguma tensão. Inclusive porque ainda está claro na memória de todos o fato de a governadora ter sido fragorosamente derrotada na Assembléia Legislativa em sua primeira investida de mudanças (com aumento de impostos e outras medidas duras).

E há ainda a notória divergência entre o que pensa e faz a governadora, e o que pensa e gostaria de fazer o seu vice, o empresário, do PFL, Paulo Afonso Feijó. E que irritou a governadora ao ser perguntada a respeito, após a transmissão do cargo.

Em todo caso, há esperança. Muita esperança. E não haveria de ser de outra forma. Afinal, o Estado precisa urgentemente melhorar a sua auto-estima e, sobretudo, os resultados econômicos. E o comandante desta fase é Yeda Crusius. Confira, no relato do repórter Amauri Knevitz Jr, como o portal ClicRBS, noticiou a posse da nova governadora:

”Yeda é empossada como a primeira governadora do Estado
Nova chefe do Executivo assumiu dizendo que seu governo terá voz de mulher

Depois do Hino Nacional Brasileiro, executado ao vivo na Assembléia Legislativa do Estado pelo pianista Jean Presser e pela soprano Cristina Sorrentino, por volta das 16h30min do dia 1º de janeiro de 2007, a paulista Yeda Rorato Crusius assinou um documento histórico: o termo que faz dela a primeira governadora do Rio Grande do Sul.

O discurso de Yeda foi precedido pela fala do presidente da Casa, Luiz Fernando Záchia. Ele aproveitou a ocasião para pedir renúncia do cargo para assumir a secretaria da Casa Civil, uma das mais importantes do novo governo, e já falou como integrante deste governo.

Yeda, por sua vez, fez um discurso com forte dose de emoção, lembrando o fato de ser a primeira mulher a comandar o Executivo, e lembrando seu discurso de campanha, com muitas alusões à palavra “novo”, sem, no entanto, apresentar medidas de governo.

– É com imensa honra e extremada humildade que hoje, nesta Casa, tomo posse como governadora do Rio Grande do Sul. Serei a governadora de todos os gaúchos e de todas as gaúchas. Não será por falta de diálogo que não resolveremos os problemas. Mas esse será um diálogo novo, com voz de mulher, sensibilidade de mulher, e isso é novo – afirmou.

A nova governadora prometeu um “agir ético” em seu governo: – assumiremos compromissos, isso é fazer o novo jeito de governar, não adiando-os. Queremos ter o pioneirismo no enfrentamento das dificuldades, que caracteriza o nosso Estado, atualmente com o quadro mais difícil de todos…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do ClicRBS na internet, no endereço http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?tab=00002&newsID=a1386638.htm&subTab=00235&uf=1&local=1&l=&template=2503.dwt&section=Not%EDcias.

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