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Prioridades. O “PAC”, a maior aposta de Lula para garantir 5% ao ano de crescimento do PIB

Não é pouca coisa. Tanto que poucos economistas acreditam ser possível. Em todo caso, vale o que foi dito pelo Presidente da República, logo após confirmada, nas urnas, a sova que deu na oposição: “quero que o Brasil cresça 5% ao ano, no meu segundo mandato”. Se as palavras não foram exatamente essas, o sentido e o percentual foram.

E de-lhe trabalho para a equipe econômica, para traduzir em realidade o desejo do “chefe”. Há quem diga que, enfim, 4% é um índice possível. Desde que o governo faça a sua parte. E ela, ou parte dela, está exposta no chamado “Programa de Aceleração Econômica” (PAC). Oficialmente, as medidas nele contidas serão anunciadas, com algum estrondo, na próxima segunda-feira, pelo próprio Lula – que, antes, as explicitará ao chamado “conselho político”, composto dos dirigentes da dezena de partidos que se propõem a participar do novo governo.

Enquanto isso, e até lá, enquanto Lula explica seus propósitos para uns e outros, inclusive os prefeitos (leia a nota que vem a seguir, mais acima), seus auxiliares diretos tratam de propagá-las, ainda que em pílulas. Na reportagem, por exemplo, que o jornal O Estado de São Paulo publicou, assinada por Adriana Fernandes e Tania Monteiro, Guido Mantega, ministro da Fazenda, fala em prioridade absoluta, inclusive com bastante troco disponível, para os setores de habitação, saneamento e transporte. Quer saber mais? Confira o texto publicado, com base no que o Estadão contou, no site “Último Segundo”. A seguir:

”Mantega: PAC terá ‘bastante dinheiro’ para infra-estrutura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinal verde para as medidas do Programa de Aceleração Econômica (PAC), que destinará “bastante dinheiro” para habitação, saneamento e para área de transporte, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele evitou citar números ontem (terça) para não “estragar a surpresa”.

O programa que Lula apresentará à Nação, na próxima segunda-feira, definirá programas que serão executados ao longo do segundo mandato e beneficiará a classe média e a população de baixa renda. “Todas as medidas que o governo toma são populares, para beneficiar a população brasileira, a população de baixa renda e de renda média”, disse Mantega.

O PAC detalha investimentos públicos e medidas de desoneração de impostos em setores estratégicos para “destravar” a economia e possibilitar um crescimento acima da média dos 2,5% observados durante o primeiro mandato. Os recursos estarão definidos no Orçamento da União, das empresas estatais e em programas de infra-estrutura, que serão financiados com parcela do dinheiro que o governo economiza para o pagamento dos juros da sua dívida, o superávit primário. Ontem, Lula detalhou as medidas durante mais de seis horas de reunião com a equipe econômica e aprovou os ajustes que considerava necessários em um novo encontro à noite. “O presidente ficou satisfeito”, disse Mantega.

Os mais de 50 instrumentos legais e administrativos necessários para a implementação do programa, como medidas provisórias e proposta de emenda constitucional, já estão prontos. “Nós tivemos o cuidado de preparar tudo. Senão, fica só uma declaração de intenções”, disse Mantega.

O detalhamento legal do PAC foi uma exigência do presidente, que não quer repetir o erro de outros programas do governo, que foram anunciados sem que as medidas estivessem prontas, como as de estímulo à…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do “Último Segundo” na internet, no endereço http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2007/01/17/mantega_pac_ter225_bastante_dinheiro_para_infra_estrutura_374025.html.

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