
Por Rodrigo Ricordi (Texto e Arte) / Da Assessoria de Comunicação do Sinprosm
O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) realiza Assembleia Geral nesta quinta-feira, dia 24 de julho, às 17h, no Clube Comercial (Rua Venâncio Aires, 1972), com uma pauta decisiva para os rumos da educação pública na cidade.
O principal ponto em debate será o indicativo de greve para o dia 4 de agosto, diante da ausência de negociação por parte do governo municipal sobre o reajuste salarial do magistério, além de preocupações com a reforma da previdência e as péssimas condições de trabalho nas escolas.
A assembleia é parte do calendário de mobilização aprovado pela categoria ainda em junho. Desde a paralisação realizada no dia 13 de junho, os professores aguardam a abertura de diálogo com o prefeito Rodrigo Decimo. No entanto, até agora não houve nenhuma reunião ou proposta concreta para atender às demandas dos trabalhadores.
“Já estamos em julho e o prefeito segue sem dar uma resposta concreta sobre o reajuste que é garantido por lei. A categoria está sobrecarregada, convivendo com falta de professores, estagiários e monitores, além da insegurança com relação aos seus direitos previdenciários. Essa não é só uma pauta de classe: quando os professores são desvalorizados, quem perde é toda a comunidade escolar”, destaca Celma Pietczak, coordenadora de Formação Sindical e Comunicação do Sinprosm.
A assembleia será aberta a todos os professores e professoras da rede municipal de ensino e deve reunir representantes de todas as regiões da cidade. Também estarão em debate a reforma da previdência municipal, que pode avançar a qualquer momento na Câmara de Vereadores, que ameaça transferir o peso da crise financeira dos regimes próprios de previdência para os servidores públicos.
O Sinprosm reforça que o momento exige a participação ativa da categoria e da sociedade. O cenário atual reflete uma crise de gestão e de prioridades: enquanto escolas enfrentam a escassez de profissionais e estruturas precárias, direitos básicos dos trabalhadores seguem sendo negligenciados.
“Percebemos a movimentação da gestão municipal para amenizar os problemas e desmobilizar o movimento. Por isso é importante a participação massiva da categoria para que todos fiquem informados da real situação. Sabemos o que a gestão municipal falou para os diretores na tentativa de desmobilizar nossas reivindicações. Porém a vida real é diferente, a realidade das escolas e dos professores está cada vez pior. Sem contar a situação do reajuste, que é um direito garantido por lei e que nos está sendo negado”, finaliza Celma.
A decisão sobre a deflagração da greve será tomada na assembleia. O estado de greve já está aprovado, e a mobilização pode se intensificar a partir do segundo semestre letivo, caso a Prefeitura mantenha a postura de silêncio e ameaça.
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