INPE. Depois de todo aquele enrosco, o Centro Regional Sul, aparentemente, se move
Quem esquece? Em meados do ano passado, o Centro Regional Sul, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) viveu a turbulência da troca de comando, com a saída do funddor do CRS, professor e pesquisador Nelson Schuch, apesar de contar com grandes apoios, como o do ex-reitor da UFSM, Paulo Sarkis, e especialmente de fora da instituição, inclusive altas autoridades, como o próprio então governador Germano Rigotto, os três senadores e vários parlamentares, com destaque para o ex-deputado estadual Estilac Xavier (PT).
O fato é, porém, que a troca se deu, assumindo o professor Celso Marques Arami da Silva, de indiscutíveis predicados técnico-científicos. E, agora, aparentemente, a situação começa a se normalizar. Pelo menos no âmbito interno. Como se percebe na notícia distribuída pela assessoria de comunicação do INPE, em texto assinado pela jornalista Marjorie Xavier, e que passo a reproduzir:
Santa Maria recebe mais investimentos
Investindo na infra-estrutura, com a aquisição de móveis e equipamentos, e principalmente em recursos humanos, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) tem aprimorado as condições para o desenvolvimento de pesquisas e projetos em seu Centro Regional Sul (CRS), em Santa Maria (RS). Apenas nos últimos quatro meses, entraram em operação o Núcleo de Pesquisa e Aplicação de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos (Geodesastres-Sul) e o Projeto de Meteorologia em Mesoescala. Neste, que deve resultar em uma Rede Estadual de Climatologia, o INPE destinou R$ 500 mil ainda no ano passado. Para 2007, os recursos para o CRS devem ficar na ordem de R$ 2,3 milhões.
Nesta quinta-feira (22/3) começaram a ser entregues móveis no valor de R$ 103.700,00. O novo mobiliário será usado pelos setores de administração, nas salas de pesquisas, laboratórios e pelo CRECTEALC – Centro Regional para Educação em Ciência e Tecnologia Espaciais para América Latina e Caribe, antes instalado em São José dos Campos e que nesta semana começou em Santa Maria a vigésima edição de seu Curso Internacional em Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Espaciais.
Ainda neste ano devem ser gastos R$ 250 mil para equipar e mobiliar o auditório do CRS. Estamos atentos aos problemas de infra-estrutura, como a falta de elevadores, porém nossa prioridade é o investimento em pesquisa e pessoal, afirma João Braga, coordenador de Gestão Científica e diretor substituto do INPE. Ele revela que serão contratados motoristas e auxiliares administrativos. E já estão sendo implantadas 5 bolsas do Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Ministério da Ciência e Tecnologia. Assim será possível colocar mais 5 doutores no CRS. E a concessão das bolsas é uma evidência do apoio do MCT aos nossos projetos.
No quesito obras de infra-estrutura, em breve estará concluído o estacionamento do CRS, com o projeto de paisagismo desenvolvido em parceria com a UFSM. E, importante reivindicação dos pesquisadores santa-marienses, será finalmente instalada a digisonda ionosférica para dar suporte aos estudos em Ciências Espaciais do INPE e da UFSM, dentro do convênio de cooperação técnico-científica celebrado em novembro passado entre as duas instituições.
SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui mais informações sobre o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
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