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José Dirceu. Ex-deputado rejeita ‘refundação’ do PT. E defende acordo estratégico com o PMDB

A tendência mais significativa, numericamente, no Partido dos Trabalhadores, é o chamado “Campo Majoritário”. É dela, por exemplo, o atual presidente da sigla, Ricardo Berzoini. E é ela que defende de forma acirrada o nome de Marta Suplicy para uma posição chave (Educação ou Cidades são, ou eram, os postos mais cobiçados) no ministério que Luiz Inácio Lula da Silva provavelmente anuncia ainda nesta semana.

 

Mas é, veja só, a corrente interna do PT mais atacada. Por dentro e por fora. No interior, são todos contra o Campo. E no front externo pela luta que fará, com absoluta certeza, pela anistia do ex-deputado e ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira. Que é, looonge, o nome mais significativo entre as lideranças da tendência política.

 

Pois o Campo Majoritário fez o seu encontro interno neste final de semana. Para debater a conjuntura e, claro, se preparando para o superembate previsto para julho, no Congresso Nacional do PT. E já se pode prever o forrobodó que vai dar – espera-se, ou aposta-se, que apenas no plano das idéias.

 

Enquanto isso, José Dirceu deita falação. Sobraram entrevistas neste encontro realizado em Brasília. Nelas, o ex-homem forte do governo Lula nos dois anos iniciais do primeiro mandato defendeu, curiosamente (se Marta Suplicy é mesmo o nome do grupo para a sucessão de Lula), a ampliação da aliança com o PMDB. E, claro, repeliu com veemência a tese da “refundação” do PT, batendo firme no seu principal desafeto interno, o gaúcho e virtual futuro ministro da Justiça, Tarso Genro. Dirceu fala apenas em mudanças e renovação petista. E nada mais. Ah, Dirceu foi ao conclave do CM para palestrar. Seu tema: “O Brasil que queremos”.

 

Para saber mais detalhes do que afirmou José Dirceu e também outras informações sobre os confrontos internos do PT, leia a reportagem publicada neste domingo, pelo site especializado Congresso em Foco. A seguir:

 

“Dirceu defende aliança com PMDB e renovação do PT

 

Na véspera da eleição do PMDB, o ex-ministro José Dirceu (PT-SP) afirmou hoje (sábado) que a parceria entre petistas e peemedebistas é estratégica para as eleições presidenciais de 2010. Na avaliação do deputado cassado, o sucessor de Lula pode sair de um dos partidos que sustentam o governo, como o próprio PMDB.

 

“O PT pode e deve ter um candidato, mas se a coalizão não pode ter um candidato que não é do PT, não é coalizão. Acho que a aliança do PMDB com o PT é a chave para uma coalizão, não só para dar governabilidade, mas para eleger o sucessor do presidente Lula”, afirmou.

 

Dirceu, que participa de reunião do Campo Majoritário, ala do PT da qual é um dos principais expoentes, disse que o segundo mandato de Lula tem características diferentes por causa do ingresso do PMDB e do PDT na base aliada.

 

“Ele tem o apoio do PDT e a aliança com o PMDB. Acho que está consolidado. O governo terá maioria na Câmara e no Senado. É evidente que toda aliança, toda construção de uma coalizão, tem avanços e recuos, tem erros, tem percalços. Mas isso não significa que não vai se construir, até porque ela está apoiada no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e na legitimidade da vitória do presidente no segundo turno e também na vitória do PT”, afirmou.

 

Conforme relato da Agência Folha, o ex-ministro destacou ainda que o presidente continua contando com um PT forte como aliado. “O PT continua sendo o maior partido com voto na Câmara, o segundo partido de deputados, o maior partido do país e o partido do presidente”, disse.

 

Dirceu sugeriu que Lula deve levar em conta o tamanho do PT na reforma ministerial, cujo anúncio é aguardado para a próxima semana. “O PT é indispensável para o governo, para o presidente Lula e para o Brasil. O Brasil sabe a importância que o PT tem e o presidente Lula também sabe, até porque ele é do PT”, disse…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui. 

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