Pra depois. Agora, não há mais pressa. Lula só anuncia ministério após convenção do PMDB
Depois de todo o forrobodó, com a disputa entre os grupos peemedebistas da Câmara, supostamente o de Michel Temer, e do Senado, supostamente o de José Sarney e Renan Calheiros, com a vitória do primeiro, consumada na desistência de Nelson Jobim – que era o candidato dos senadores à presidência do partido -, Luiz Inácio Lula da Silva perdeu toda a pressa que tinha, se é que tinha, para definir o ministério.
Agora, tudo ficou pra semana que vem. Antes tem o encontro com George W. Bush. O presidente ianque está no Brasil nesta quinta-feira. Depois é sexta-feira. E sexta, sabe como é… Aí, fim de semana. Quer dizer, muito tempo ainda para resolver os pequenos detalhes (há quem diga que 95% do primeiro escalão já estão acertados) e, então, anunciar o ministério para o segundo mandato. Que, para alguns, os novatos, não será certamente de quatro anos. Afinal, já se passaram dois meses e quase meio do início, em 1º de janeiro.
Sobre a nova idéia de resolver a questão das nomeações, e a influência do bafafá do PMDB como pretexto ideal para a decisão, leia a reportagem de Tiago Pariz, da sucursal de Brasília do G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A seguir:
Lula adia ministério e discussão com PMDB
Temer disse ao presidente que prefere deixar diálogo para a próxima semana. Decisão ocorre após renúncia de Jobim.
Após a desistência do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim da disputa pelo controle do PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiu deixar a reforma ministerial para a próxima semana, ou, pelo menos, os novos nomes do partido que integrarão o primeiro escalão do governo.
A insatisfação do grupo pró-Jobim, formado por governadores e por parte da bancada do Senado, começou por conta das últimas reuniões do presidente com peemedebistas. Na segunda-feira (5), Lula recebeu o deputado Geddel Vieira Lima (BA), cotado para o Ministério da Integração Nacional, e convocou uma reunião com o presidente do partido, Michel Temer, e o líder na Câmara, Henrique Alves (RN), para esta terça-feira (5).
Nós dissemos ao presidente que tendo em vista os acontecimentos do dia de hoje, em que houve desistência de uma candidatura, nós achamos que não é o momento de conversar sobre ministérios. Vamos deixar para semana que vem porque todos estamos voltados apenas para a questão interna do PMDB, disse Michel Temer após encontro de uma hora com o presidente no Palácio do Planalto.
A desistência de Jobim foi encarada, no Palácio do Planalto, como uma tentativa do grupo dos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) de manter o privilégio de interlocução entre o PMDB e o presidente da República. Mas isso ficou claro
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