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Segue o baile. Siglas da coalizão governista brigam por cargos de segundo escalão. Por quê?

A resposta à pergunta que consta do título desta nota, acredite, não é “por interesse público”. Decididamente, não. Se bem que a sociedade é a depositária, afinal de contas, de tudo o que for produzido, em termos de qualidade ou de falcatrua, pelos gestores dos bens públicos.

 

O fato, porém, é que depois de fatiado o governo (e fatiar, aqui, não é necessariamente com conotação depreciativa), no que toca aos ministérios – faltam apenas três ou quatro, a serem distribuídos pelas siglas menos fortes entre as aliadas – chega a hora de resolver o que fazer com os cargos de segundo escalão.

 

E não é, não, pouca coisa. Tanto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como noticiei aqui, chegou a falar, em determinado momento, que os partidos que assumissem um ministério, o teriam “de porteira fechada”. O que significaria, na prática, nomear todos os cargos de confiança (ou chefia) de todos os níveis hierárquicos.

 

Para exemplificar: o ministro das Comunicações, Hélio Costa, nomearia desde o presidente dos Correios até o gerente local da autarquia em Santa Maria. Ou Silas Rondeau, das Minas e Energia, teria (ele e também o seu partido, o PMDB, que é também o de Costa) o direito de escolher o presidente de Furnas ou da CGTE, que tem sede no Rio Grande do Sul.

 

É. Mas não será bem assim. Tanto que Lula nomeou um triunvirato de peso, composto de Dilma Rousseff (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento) e Walfrido Mares Guias (Relações Institucionais), para mapear os cargos. E tratar deles, com os partidos. È. Pois é.

 

Ah, mas por que tanto interesse pelo segundo escalão? Bem, a resposta muito provavelmente é dada por uma reportagem d’O Estado de São Paulo, cujo título você lerá abaixo, na “Sugestão de Leitura”. É, gente, é isso mesmo. Tudo se resume a $$$$. E o poder político que chega junto. Simples assim.

 

SUGESTÃO DE LEITURA –  Confira aqui a reportagem “Aliados ainda disputam cargos que movimentam mais de R$ 6 bi”, assinada por Sônia Filgueiras e Christiane Samarco, e publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.

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