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Big e Nacional. Conheça outra história cabeluda sobre a Wal-Mart, a maior empresa do planeta

Já gostei mais do Big e do Nacional. Aliás, já gostei. O tratamento era muito melhor ao tempo em que o controle era dos portugueses do Sonae. Ok, ok, eles também são estrangeiros. O problema não é esse. Não sou xenófobo, quero apenas ser bem atendido e com preços baixos. Freqüento todos os supermercados, de todas as redes, conforme as minhas necessidades. Sejam unidades de empresas com controle local ou não.

 

Mas o Big (especialmente) e o Nacional, convenhamos, não são mais os mesmos desde que o controle passou para os norte-americanos da Wal-Mart. Que eu, por minhas leituras econômicas, sabia serem maus patrões. Os piores, nos Estados Unidos e em várias outras nações em que operam.

 

É evidente que não vou perguntar isso aos funcionários (que demagogicamente os ianques chamam de “associados”), mas percebe-se claramente que são pressionados. E que o salário baixo já se soma à redução de postos de trabalho, o que obriga os remanescentes a dobrar sua atividade. E se não fizerem isso, estão fora, fazendo companhia aos que já foram mandados embora.

 

Para que você não fique pensando que é coisa de brasileiro, ou de santa-mariense brabo, convido os amigos à leitura de um fantástico artigo escrito por Luiz Carlos Azenha (veja o link mais abaixo). Aí você conhecerá o que é a rede em território norte-americano e os forrobodós em que seus dirigentes estão metidos.

 

Talvez por aí seja mais fácil entender o que está acontecendo aqui, na boca do monte. Não, não prego boicote algum. Diferente disso, apenas chamo a atenção porque às vezes dá vontade de brigar com os funcionários (ops, “associados”). E eles não têm culpa alguma.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui o imperdível texto “O lucro acima de tudo: o alto custo do preço baixo”, do brilhante Luiz Carlos Azenha, ex-correspondente internacional da Globo em Nova Iorque, entre outros trabalhos, na página de internet que ele edita.

 

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