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Reforma política. Senado quer debater tema no 2º semestre. Mas a mim não pegam mais

A reforma política, ou o que restou dela (fidelidade partidária, fim das coligações proporcionais e financiamento público de campanha para os pleitos majoritários), seria discutida ainda esta noite, ou até mesmo de madrugada, pela Câmara dos Deputados. Depois, já perto da meia noite, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, reconheceu o óbvio: o tema só voltará a ser discutido em agosto.

 

Reconheço que não dei muita bola. Primeiro porque faço melhor se for dormir. Segundo porque não pretendo cansar a beleza de ninguém com esse assunto que já deu o que tinha que dar; isto é, nada. E terceiro porque, na remota hipótese de alguma coisa ser aprovada, esta seria a fidelidade partidária. Não valia a pena ficar acordado, foi meu raciocínio.

 

Ainda mais depois de ter lido (e você pode conferir, se desejar, na sugestão que faço ao final deste texto) que a tal reforma política também está em discussão no Senado. Isto é, uma proposta de emenda constitucional, aliás bastante interessante, mas sem chance de prosperar, do senador Marco Maciel, pernambucano do DEM, que trata da fidelidade partidária. Mas, olha bem: o assunto está ainda na Comissão de Constituição e Justiça e, creia, sua discussão foi adiada para o segundo semestre. Não no plenário, mas na CCJ. Quer dizer, votação meeeesmo, sabe-se lá quando.

 

Ah, e tem mais. No mesmo Senado há outra proposta, esta do também pernambucano, mas do PMDB, Jarbas Vasconcellos, que acaba com as coligações, exceto para prefeito, governador, senador e presidente. Mas, como a de Maciel, fica para o segundo semestre.

A pergunta é: de que ano? E a minha decisão: chega de brincar com esse assunto. A mim não pegam mais. Duvideodó que qualquer mudança digna desse nome seja aprovada. Nesta ou em qualquer outra legislatura. Se quisermos mudar alguma coisa, vai ser com as regras atuais. O resto é conversa mole pra boi dormir. E ponto.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira a reportagem “CCJ adia discussão da fidelidade partidária”, do G1, o portal da Globo.

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