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Previdência (2). Benefícios pagos ajudam,e muito, na redução da miséria no Brasil, diz estudo

Você leu, em nota anterior, que houve uma significativa redução do déficit da previdência oficial no Brasil. Coisa de 20%, ou até um pouquinho mais, em agosto. Mais que isso: escrevi que a própria possibilidade de uma reforma se atenua, em função dos fatos e que se esfarelará, se o desempenho da economia continuar no limite entre o bom e o melhor.

 

Mas não é apenas isso. Agora, através de estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), com base nos números tornados públicos pelo IBGE, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada em 2006, fica-se sabendo de um outro subproduto benéfico da previdência social.

 

Ao lado da redução da taxa de desemprego, a menor da década, combinada com a informação de que mais de 17 milhões de brasileiros deixaram a condição de miseráveis (embora mais de 21 milhões permaneçam nesta condioção), descobre-se uma das causas: os benefícios assistenciais e previdenciários pago a um contingente significativo de patrícios.

 

A redução da miséria, enfim, é em grande parte creditada a esses benefícios (a Bolsa Família, claro, incluída). Obviamente que não há políticas excludentes. E é provável, também, que a conjuntura favorável – interna e externa – tenha auxiliado bastante.

 

No entanto, talvez seja mais que hora de parar de bater, bater e bater nos programas sociais. Eles, percebe-se a cada estudo sério que surge, têm função importante na melhoria das condições de vida da população. E pode, no longo prazo, ser fundamental para que todos, e não uma parte, os brasileiros deixem a miséria.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Previdência reduziu miséria em 44% no país, diz Ipea”, de Ana Paula Siqueira, no Congresso em Foco.

 

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