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Previdência. Discretamente, ao menos na mídia grandona (e que se acha), vem aí nova reforma

É impressionante como alguns temas vão e vem, no Brasil, e, no entanto, não têm assim tanto destaque como seria de supor. É o direito inalienável do editor, de qualquer veículo de comunicação. Afinal, editar é escolher, também.

 

Chamo a atenção para um fato, que já é notícia, e no entanto, exceção feita à Folha de São Paulo (pelo que pude notar), sequer foi publicado. Ou, se foi, em algum canto pra lá de escondido numa página par lá do fim do jornal.

 

Trata-se da tentativa do governo de impor uma nova reforma na Previdência Social, que atinge diretamente o funcionalismo público. Que é, como se sabe, do interesse direto do consumidor de informações em Santa Maria, em que os barnabés federais são força impactante na comunidade.

 

É verdade que as novas regras, fruto de um projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional na quinta-feira, véspera de feriado (eis a possível explicação para a leniência da imprensa), valem apenas para os que entrarem no serviço público mais adiante. Depois da criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), que, como diz o projeto a ser apreciado por deputados e senadores, vai suprir o que não for pago pelo INSS – que terá como teto de aposentadoria o equivalente, hoje, a R$ 2.890.

 

Cá entre nós, e sem fazer qualquer juízo de valor, eis um tema que tem tudo para ser polêmico. Vai sobrar ranger de dentes, além de muito protesto. Se justo ou injusto, correto ou não, político ou interesseiro, o certo é que vai dar muito debate. Claro, se a mídia grandona (e a que se acha) permitir.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Governo tenta nova reforma da Previdência”, publicada na Folha de São Paulo.

 

 

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