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O que ninguém diz. Você sabia que as fabricantes de cigarro estão pagando menos imposto?

Tento determinadamente deixar de fumar. Entendo que o fumo é prejudicial à saúde. Não consigo. Ao menos por enquanto. Mas não defendo a indústria do fumo. E, por mim, o imposto seria cada vez maior para os fabricantes. No entanto, por obra e graça de um ex-presidente, e nas barbas da mídia (toda ela, não só a grandona), o tributo se reduziu, na prática. Confira parte da coluna “Circo da Notícia”, do supercompetente e bem-informado Carlos Brickmann. E, lá no final, mais um comentariozinho claudemiriano. A seguir:

 

“…Fumaça nos olhos

Há alguns anos, o cigarro pagava algo como 49% de IPI, imposto sobre produtos industrializados. Num daqueles períodos de relaxamento da vigilância da imprensa, entre o Natal e o Ano Novo, o presidente Fernando Henrique mudou tudo: o maço de cigarro passou a pagar IPI fixo, hoje de 0,619 centavos, seja qual for seu preço. Um maço de 5 reais paga pouco mais de 12% de IPI, em vez dos 49%, que já eram insuficientes para inibir o consumo. De acordo com estudos da Trevisan, o Tesouro já perdeu 12 bilhões de reais com essa mudança. A Organização Mundial da Saúde recomenda mais impostos, e não menos, sobre o cigarro.

Caros colegas, aqui está a pauta. Se alguém quiser o estudo, esse colunista terá prazer em oferecer-lhe uma cópia. O que a imprensa não pode é ficar silenciosa enquanto 12 bilhões de reais são transferidos do Tesouro para empresas privadas…”

COMENTARIOZINHO CLAUDEMIRIANO: o mais trágico disso tudo, é que nem há interesse financeiro das empresas de comunicação. Afinal, a propaganda de cigarro é proibida. Logo, nada rende economicamente aos veículos. Quer dizer: é incompetência, mesmo. Inclusive a minha.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui também outras notas da saborosíssima coluna “Circo da Notícia”, assinada por Carlos Brickmann, no site especializado Observatório da Imprensa.

 

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