Pós-Lula. Idéia de candidatura presidencial do PMDB é pra pegar preço, diz aquele militante
Outro dia, coloquei para um importante militante de partido aliado a Cezar Schirmer, o prefeito eleito, sobre a possibilidade – que alguém estava tentando soltar na mídia – de algumas siglas, e uma especialmente, ameaçarem com retaliações na Câmara de Vereadores, se não forem atendidas as reivindicações deles, por mais espaço no governo.
É para pegar preço, respondeu de pronto esse graduado político. O que eles querem, objetivamente, é mais espaço no Executivo, inclusive porque não têm condições políticas objetivas para sustentar uma posição de confronto. É possível. Aliás, é bem provável. E é o que deve acontecer, pelo menos num primeiro momento.
A mesma história me veio à mente ao ler que o PMDB nacional estaria pensando em viabilizar uma candidatura a Presidente. Como, pergunto, se os interesses regionais conflitantes fariam, naturalmente, o possível candidato ficar sozinho. No Estado A, os militantes ficariam com o concorrente governista (qualquer que seja) e no B, com a oposição. E no C, de preferência com nenhum. Como, então, bancar uma candidatura presidencial? Só se, como disse aquele de Santa Maria, for pra pegar preço. Ou abocanhar mais cargos nos governos, sejam eles o federal ou estaduais, conforme o caso.
Ah, sobre a suposta pretensão presidencialista dos peemedebistas, confira o que escreve o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
PMDB elabora plano para ter ‘presidenciável próprio’
Cobiçado por PT e PSDB, o PMDB decidiu deflagrar uma estratégia para tentar pôr de pé uma candidatura própria à sucessão de Lula. O primeiro efeito prático da decisão será o sobrestamento das negociações com petistas e tucanos. Não vamos entregar a rapadura com dois anos de antecedência, diz Henrique Eduardo Alves (RN) (foto), líder do PMDB na Câmara.
Segundo o deputado, seria inadmissível que o PMDB, depois de vitaminado pelas urnas municipais, não almejasse construir uma alternativa partidária. O PMDB é, hoje, o partido com o maior número de prefeitos e vereadores. Tem as maiores bancadas da Câmara e do Senado, diz Henrique Alves. É natural que o partido tenha o seu projeto nacional. O tema será debatido, segundo ele, na Executiva do PMDB, em reunião a ser marcada.
Henrique Alves diz que, como sócio do consórcio político que dá suporte congressual ao governo, o parceiro prefenrencial do PMDB para 2010 é o presidente Lula.
SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a íntegra do artigo PMDB elabora plano para ter presidenciável próprio, de Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
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