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Mudança de tática.Oposição no Congresso resolve não se desgastar. Agora só entra em briga boa

A oposição congressual, concentrada basicamente no PSDB e no DEM, tem batido o quanto pode – e é sua função e obrigação – no Governo Federal. No entanto, salvo na votação da prorrogação da CPMF, e ainda assim por causa da incompetência da articulação governista, tem perdido todos os embates no voto.

 

Assim, por que entrar em todas as brigas? Faz sentido, por esse raciocínio, a mudança de tática. A partir de agora, vai aprovar propostas governistas, evitando desgastes desnecessários e fazendo as ressalvas para que, no futuro, se algo der errado, possa culpar o governo. Assim, o embate tem que valer a pena. Do contrário, até o senador gritalhão tucano Arthur Virgílio (na foto de José Cruz, da Agência Brasil) já admitiu que o melhor é diminuir o tom.

 

Para saber mais das novas estratégias da oposição no parlamento, é muito interessante a leitura de reportagem publicada nesta segunda-feira, pel’O Estado de São Paulo. Acompanhe:

 

“Oposição tenta se livrar do desgaste

De olho em 2010, PSDB e DEM agora criticam, mas não retiram apoio a medidas de forte apelo popular

 

Enfraquecida dentro do Congresso desde a derrota imposta ao governo na votação da prorrogação da CPMF, a oposição começa a encontrar um novo discurso para se contrapor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mirando na sucessão presidencial de 2010. Os líderes de PSDB e DEM desistiram da estratégia de apenas votar contra as propostas de interesse do governo. Passaram, agora, até a apoiar algumas medidas, mas lançando sobre Lula e sua equipe a responsabilidade pelas conseqüências que essas aprovações venham a ter no futuro.

Assim, ficam liberados para fazer críticas, mas não se desgastam por votarem contra medidas de apelo popular, como a concessão de benefícios a categorias de trabalhadores, enviadas ao Congresso por medidas provisórias (MPs). Se forem aprovadas, essas MPs beneficiarão 91.308 servidores civis, sendo 45.661 ativos, 30.062 aposentados e 15.585 instituidores de pensão. O impacto das medidas será de R$ 1,9 bilhão em 2008, R$ 4,7 bilhões em 2009, R$ 6,6 bilhões em 2010, e R$ 7,2 bilhões em 2011, num custo total aproximado de R$ 20,4 bilhões.

Na última quarta-feira, o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM) ocupou a tribuna do plenário do Senado e foi claro na sua argumentação contra o conjunto de MPs que beneficiam os servidores. E deu o tom de como a oposição se comportará de agora em diante. Ou seja, mais crítica, porém sem se desgastar sozinha em votações polêmicas…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Oposição tenta se livrar do desgaste”, de Marcelo de Moraes, n’O Estado de São Paulo.

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