É possível que Lula estivesse certo. Ainda que de forma indelicada, sugeriu ao eleitorado que exterminasse o DEM. Não conseguiu. O partido está se demilinguindo, mas não morreu. Era a hora de aproveitar para tentar o improvável – ser o que era aos tempos de Partido da Frente Liberal, um partido de direita conservadora, mas com alguma influência no País.
É isso que acontece? Não, definitivamente não. Ao mesmo tempo em que está na iminência de perder o prefeito da maior cidade do País (Gilberto Kassab, a caminho do PMDB), se encontra completamente fracionado. E tende a ficar ainda menor. Exterminado? Improvável, mas…
Ah, sobre a (principal) briga da hora, acompanhe o que escreve o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo e do portal Universo Online. A seguir:
“Em crise, DEM racha na Câmara
Em decadência há mais de uma década, o Democratas (ex-Arena, ex-PDS e ex-PFL) agora está rachado na disputa pela escolha do líder da legenda na Câmara. Todos os partidos precisam escolher um líder, que é quem fala pela sigla em votações importantes. É uma chance de aparecer um pouco na mídia.
A inscrição de candidatos para o cargo no DEM terminou ontem (25.jan.2011). Os 3 na disputa são: ACM Neto (BA), Eduardo Sciarra (PR) e Mendonça Prado (SE).
ACM Neto é bancado pelo clã dos Maias – do ex-prefeito do Rio César Maia e de seu filho, o atual presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia. Neto diz que Mendonça Prado o apoia e não vai concorrer. Assim, a pendenga ficaria entre ele e Sciarra, que é candidato do clã dos Bornhausens – do ex-senador Jorge Bornhausen e de seu filho, atual líder na Câmara, Paulo Bornhausen…”
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