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Protesto. Representantes sindicais e estudantes fazem marcha contra a crise. E contra Yeda

Determinar número de participantes de atos públicos é pra lá de complicado, exceto quando há lugar marcado e numerado. Normalmente, a imprensa se utiliza (já que não pode contar) de alguma instituição pública, especialmente a Brigada Militar. Digo isso porque não tenho a menor idéia de quantas pessoas havia no protesto realizado na manhã desta segunda-feira, em Porto Alegre, inclusive com ato em frente ao Palácio Piratini.

 

O jornal Zero Hora, por exemplo, em sua versão online, prefere o anódino “Um grupo de estudantes se uniu ao protesto dos trabalhadores e das centrais sindicais”. Bem, é uma forma. Já a Chasque Agência de Notícias foi “definitiva”: 5 mil. Não sei quantos, e até acho isso mais ou menos irrelevante, a menos que você esteja engajado na causa, seja contra ou a favor.

 

De todo modo, se quiser ler o que publicou ZH, clique aqui. Ou então leia a versão trazida pela Casque, em texto assinado pela jornalista Raquel Casiraghi. Aí, você mesmo tira a conclusão. Ah, e dois pontos uniram os manifestantes: a luta contra os efeitos da crise econômica e a crítica ao governo de Yeda Crusius. A foto é a divulgada pela CAN. Acompanhe:

 

“No RS, trabalhadores marcham contra a crise e governo Yeda

 

Cerca de cinco mil trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais marcharam na manhã desta segunda-feira (30) em Porto Alegre (RS) para denunciar os efeitos da crise financeira e criticar a ajuda dos governos a empresas sem a garantia do emprego. A mobilização foi organizada por centrais sindicais e demais entidades civis e integrou o dia nacional de luta contra a crise. No Rio Grande do Sul, o protesto também pediu a saída da governadora Yeda Crusius e a investigação sobre as denúncias de corrupção.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado, Celso Woyciechowski, diz que as principais reivindicações são as reduções da taxa de juros e da jornada de trabalho sem a diminuição do salário. Para ele, tais medidas são fundamentais no combate à crise financeira, que tem atingido diretamente os trabalhadores.

“Em especial, no diálogo de distribuição de renda e da manutenção dos empregos, aliado à manutenção dos salários, que garante a renda aos trabalhadores e trabalhadoras”, diz.

Na capital gaúcha, a marcha saiu em torno das 08:20h da frente da metalúrgica Gerdau, na avenida Farrapos, e seguiu até a rua Sete de Setembro, no Centro, onde estão instaladas as representações do Banco Central e dos principais bancos que atuam no país. Os manifestantes…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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