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Contra a crise ianque. Lula terá que dar um tranco em Meirelles. Afinal, quem é que manda?!

10 entre 10 analistas, mesmo os mais ferrenhos adversários do Presidente da República, acreditam que o governo está se portando bem, no combate aos efeitos da crise ianque. Uma frota inteira de caminhões lotada de dinheiro já foi injetada na economia, o que é reconhecido como uma boa medida. Mais que isso, as reservas internacionais pouco foram utilizadas (e são um instrumento que pode ser operado, se for o caso), mantendo-se em algo como U$ 200 bilhões. Poucos países do planeta se encontram nesta condição, seja pobre ou rico.

 

Dito isto, há uma questão ainda em aberto: a taxa básica de juros, a tal Selic, fixada pelo Banco Central. Ainda há, e isso também é mais ou menos consensual, uma certa avareza dos técnicos, a começar pelo comandante maior, Henrique Meirelles, de se dar conta que ele perdeu o controle. Quem manda é o Presidente da República. Que, no entanto, tem que fazer valer isso, de maneira a que a economia não fique manietada pelos monetaristas do BC, que mais parecem interessados em agradar aos banqueiros (de onde veio Meirelles, mesmo??) do que resolver o problema da sociedade.

 

Há cobranças de Luiz Inácio Lula da Silva (na foto, à frente do presidente do BC). Mas talvez fosse o caso de ele mostrar que, ao contrário do que imagina o Banco Central, é do Executivo que precisa partir a decisão, nesse peculiar momento. Repita-se: nesse peculiar, singular, momento. Em todo caso, e mesmo timidamente, o Presidente da República já está dando o seu (por enquanto) recado, como mostra o artigo de Valdo Cruz, na versão online da Folha de São Paulo. A foto é de Antonio Cruz, da Agência Brasil. Confira:

 

“Lula cobra ousadia do BC para salvar 2009

Para garantir o que é classificado no Palácio do Planalto de crescimento econômico em 2009 “baixo, mas pelo menos positivo”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus assessores mais próximos esperam que o Banco Central deixe de lado completamente qualquer sinal de conservadorismo e seja ousado nesse ano. Em outras palavras, reduza os juros para menos de 9% até o final do ano. Na avaliação do Palácio do Planalto, o BC tem uma margem “monstruosa” para reduzir os juros e não pode perder essa “oportunidade histórica”. Ainda mais agora que o próprio BC reduziu para 1,2% sua previsão de crescimento para a economia brasileira nesse ano.

Um assessor presidencial diz, com todas as letras, que a equipe de Henrique Meirelles, comandante do Banco Central, tem condições de reduzir os juros “para menos de 9% neste ano”, contribuindo assim para evitar aquilo que todos no Planalto nem querem imaginar nesse ano: uma contração na economia brasileira. Reduzir os juros para menos de 9%, na avaliação de assessores presidenciais, seria a forma de garantir um crescimento positivo, entre 1% e 1,5%. Sim, essa é a previsão que o Ministério da Fazenda já trabalha, apesar de oficialmente ainda falar em 2%.

Atingir uma taxa menor do que 9%, porém, dependeria, na análise de auxiliares do ministro Guido Mantega (Fazenda), de fatores como o valor da taxa de câmbio e o preço das commodities, principalmente do petróleo. Segundo um assessor de Mantega, uma estabilidade no…”

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