Eleições 2010. Aécio tende a seguir postura de Pozzobom, aqui. Esticará candidatura ao máximo
A situação de Aécio Neves (foto), governador de Minas Gerais, me lembra muito a do santa-mariense Jorge Pozzobom, ano passado. Ambos, como se sabe, são tucanos. E os dois, também, pretendem concorrer a cargo importante mas não têm estrutura política ou retaguarda política, talvez fosse a mais adequada.
Ano passado, Jorge Pozzobom cansou de dizer que era candidato a prefeito. Até por escrito se manifestou. Até que se deu conta da inviabilidade da sua pretensão, pelo menos naquele momento. Resultado: aderiu à chapa oposicionista liderada por Cezar Schirmer (PMDB) e José Farret (PP).
A diferença, agora, talvez seja o fato de Aécio não estar disputando espaço com nomes de outra agremiação, mas sim com um companheiro, bem melhor situado nas pesquisas e, é o que parece, também com maior apoio interno. No caso, o governador de São Paulo, José Serra.
O que acontecerá? Provavelmente, no momento mais oportuno – e que certamente não é agora, ano e meio antes do pleito presidencial – vai correr da briga. É sobre isso, e outras coisas mais, que escreve Tales Faria, editor chefe do Jornal do Brasil, na coluna Coisas da Política. Acompanhe um trecho do texto, com a foto de Wilson Dias, da Agência Brasil. A seguir:
Aécio não desiste, mas os tucanos…
… Pode parecer a um desavisado que Aécio aderiu ao petista Luiz Inácio e que desistiu da disputa com o governador de São Paulo, José Serra, pela vaga de candidato a presidente da República pelo PSDB. Ledo engano. Aécio apenas mandou um recado ao PSDB: o de que não está sem opções. Vai manter a disputa com Serra por algum tempo. Talvez force mesmo a realização das prévias. Depois, bem, depois decide o que fazer. Especialista nas artes da política e nas manhas de seu partido, o PSDB, o senador e ex-governador de Goiás Marconi Perillo explica a situação com clareza:
Não é hora de o Aécio desistir da disputa. Antecipando-se, ele perderia força para negociar mais adiante. O Aécio joga muito bem.
Marconi é um desses raros políticos que costumam falar às claras o que pensam. Foi assim na eleição passada para presidente, quando apoiou abertamente o nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como candidato tucano a presidente, contra o então favorito José Serra. Mas hoje o goiano mudou de opinião em relação a Serra…”
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