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Mais crédito, menos custo. Te cuida Maria Fernanda, teu colega do BB já foi mandado embora

Não há dúvida alguma da razão por que Antonio Francisco Lima Neto foi mandado embora da presidência do Banco do Brasil: ele não entrou nos eixos. Isto é, foi mais um banqueiro tradicional do que o titular de um cargo numa instituição pública. E, assim, em vez de mais serviços, mais lucro, simplesmente.

 

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já havia se queixado publicamente do tal de “spread”, que, numa tradução livre, seria a taxa de risco da concessão de crédito. Não adianta baixar juros se a dita cuja se mantiver elevada. Lima Neto perdeu o programa de TV ou fez de conta que não viu. Acabou dançando.

 

Agora, e todos já estão vendo isso, chegou a hora de Maria Fernanda Ramos Coelho (foto), presidente da Caixa Econômica Federal. Cá entre nós, se ela não entendeu o recado, no caso a demissão do seu colega do BB, pode ser a próxima a ir pra casa.

 

É verdade que, de público, autoridade alguma diz a verdadeira causa. Confira, por exemplo, o que falou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao anúncio de que Aldemir Bendine será o novo presidente do Banco do Brasil. A reportagem é de Daniel Lima e Kelly Oliveira, com foto de Elza Fiúza. Todos da Agência Brasil. A seguir:

 

“Novo presidente do Banco do Brasil terá que aumentar volume de crédito, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (8) que a novo presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, deve buscar aumentar o volume de crédito liberado pela instituição. “Vai ter uma política agressiva, liberando mais crédito que é um problema da economia [por conta da crise financeira internacional].”

Mantega também afirmou que é preciso ampliar a concorrência. “A concorrência é incipiente e é um dos motivos do spread se manter elevado”, disse. “Neste momento de falta de crédito, de dificuldades financeiras, os bancos públicos podem desempenhar um papel fundamental”, completou.

Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a redução do spread bancário virou um “obsessão” para o governo. O spread é o ganho que os bancos têm num empréstimos.

 

Em fevereiro deste ano, a taxa média de juros era de 52,7% ao ano para as pessoas físicas. Desse valor de 52,7%, uma parcela de 11,2 pontos percentuais se refere à taxa média que as instituições financeiras pagam para obter dinheiro no mercado e, depois, emprestrar aos clientes. A fatia restante de 41,5 pontos percentuais é o chamado spread, que inclui o lucro do banco, os impostos a pagar, as…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui, se  desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência Brasil – inclusive mais textos sobre a troca de comando no Banco do Brasil.

Leia também a reportagem “Aldemir Bendine é o novo presidente do Banco do Brasil”, de Adriana Fernandes e Renata Veríssimo, na versão online d’O Estado de São Paulo.

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