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Será ético? Membros do C.U. em campanha por candidatos a reitor da UFSM nas reuniões do órgão

Em todas as empresas que trabalhei, era proibido, em épocas eleitorais, ou mesmo fora delas, a utilização (em serviço) de bottons ou qualquer outro material de campanha de candidatos. E a determinação das direções era rigorosamente correta. Todos podem (e até devem, se for o caso) fazer sua opção. Mas não no local em que atuam institucionalmente.

 

Aparentemente, no Conselho Universitário da UFSM, a norma não é seguida. Quem conta isso é o professor Ronai Pires da Rocha, no blogue “Coisas do Campo”, que ele mantém na internet. Nem sempre concordo com meu amigo, mas desta vez, cá entre nós, ele tem toda a razão. Inclusive porque os conselheiros terão que referendar a consulta à comunidade e que escolherá o novo reitor da instituição.

 

Aliás, o Ronai tem outras posições bastante peculiares (ninguém precisa concordar com ele – e eu próprio não tenho lá muita certeza de algumas coisas – mas considero importante e recomendo ao menos prestar atenção) a respeito do atual processo sucessório na UFSM. Mas, especificamente em relação à campanha no Conselho, acompanhe o texto a seguir:

 

“Os conselheiros

 

Os nove leitores desse blogue sabem que aqui eu falo de um país fictício, chamado Zilbra, e de uma universidade pioneira na institucionalização do ensino superior em Zilbra, a Ufesm. Mesmo se tratando de ficção, alguns desses leitores acham que estou exagerando na dose de acidez ao comentar certos acontecimentos da Ufesm. Vou tentar mostrar que não.


Na ultima sexta-feira, o Conselho Universitário da Ufesm reuniu-se. A primeira coisa a ser notada foi a notável quantidade de conselheiros – eu escrevi conselheiros – que usavam botão de candidato, aquela coisa de lapela na qual o sujeito faz propaganda de seu candidato a rei-
tor. Uns muitos de um lado, uns muitos de outro, todos pregando na roupinha, em algum lugar bem visível, o nome do seu magnífico de preferência. Só isso deveria cobrir de vergonha a nós todos que estávamos trabalhando até as seis horas da tarde na ultima sexta-feira. A decadência moral da Ufesm é desse gigantismo: os conselheiros, que devem acolher o resultado da tal da consulta, que devem gerir, em ultima instância, a própria Ufesm, abrem o voto em plenário. Não só isso. Qualquer um deles que esteve na reunião de sexta que me prove o contrário: qualquer coisa que se discuta ali, daqui por diante, é avaliada na conta dos ganhos e das perdas dessa e daquela outra candidatura.


O Conselho Universitário está enterrando a Ufesm, vamos ser claros. Partidarizada e devidamente esculhambada a escolha da lista – pela esdruxularidade dos critérios (lembrando: ativos e pijamas juntos, ex-alunos de fora, alunos regulares de curso à distância devem vir…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui,  desejar, também outras notas publicadas por Ronai Rocha, no blogue Coisas do Campo.

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