IMPRESSA. Na coluna desta quinta-feira, história pra lá de atual do dito “quem pariu Mateus que o embale”

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 19 de novembro, no jornal A Razão:

E não é que Mateus está sendo “embalado”?

Vamos combinar: o ditado de origem bíblica pode muito bem ser utilizado nessa história do fechamento da Rua Sete. Afinal, o “quem pariu Mateus que o embale” está sendo rigorosamente seguido pelas autoridades locais.

Os patrocinadores maiores da solução para o enrosco que pode(ria) fazer da zona norte enclave em que seria difícil chegar ou sair, são o ex-prefeito Valdeci Oliveira, em cujo mandato tudo iniciou, e o atual prefeito, Cezar Schirmer, em que a obra acabou e foi, com pompa, inaugurada.

Assim é que são também eles os líderes (com a participação efetiva de Paulo Pimenta, descobridor do troco disponível para construir o Viaduto da Gare, e de outros segmentos da comunidade) das discussões com a Agência Nacional de Transporte Terrestre – que é de onde sairá o encaminhamento da solução proposta, a tal cancela eletrônica, visível em qualquer lugar civilizado.

Assim é que, podemos concordar, Mateus está sendo embalado.

É SÓ UMA PERGUNTA

Por que, se era sabido que uma cancela eletrônica poderia resolver o problema na Rua Sete, não se fez antes da decisão final pelo Judiciário, o que está se procedendo agora? Isto é, levar à agência reguladora, ao DNIT, à América Latina Logística e a quem mais fosse necessário, evitando desgastes pelos quais, convenhamos, ninguém precisaria passar.

E OUTRA PERGUNTA

Por que as mesmas autoridades e lideranças, quem sabe unidas a outras, do setor de saúde do Estado e do País, não desenvolvem o mesmo esforço de unidade e decidem, de uma vez por todas, a questão do Hospital Regional? Será que, também aqui, só se buscará solução após um outro Poder se manifestar?

A REAÇÃO DOS EDIS

Não é possível saber. Mas seria prudente não duvidar. Depois das manifestações da última terça, em que João Carlos Maciel e Daniel Diniz usaram a tribuna para reagir às tentativas (virtuais, por enquanto) de forçar os vereadores a uma redução salarial, talvez outros discursos aconteçam nesta quinta.

PORÉM, QUEM SABE…

É evidente que os edis não pretendem reduzir seus salários, digamos, “a força”. Mas, e isso os tornaria bem mais simpáticos a uma ideia de preocupados com as finanças públicas, se dessem um bom exemplo e, por exemplo, acabassem com alguns penduricalhos. Começando, quem sabe, pelo “auxílio gasolina”. É só uma ideia, gente, que ninguém se ofenda.