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Artigo. Bruno Lima Rocha reflete sobre luta política e os dilemas da “esquerda social gaúcha”

“..A maior parte dos operadores políticos centrou seus esforços no relatório final da CPI do DETRAN-RS, projetando sua figura individual. Os parlamentares daquela Comissão alimentaram, através de sua performance política e midiática, suas possibilidades eleitorais em dois momentos. Um, no imediato, na eleição municipal cuja campanha começaria no segundo semestre de 2008. No segundo momento, na projeção de seus nomes para as eleições gerais de 2010. Ou seja, estaríamos neste momento vivendo o início do segundo tempo da partida cuja meta é desgastar o governo de Yeda, e não retirá-la.

                                                     

Reafirmo o que disse em outras situações e espaços. Relatório final de CPI é uma peça de julgamento político, quase sempre sem conseqüências legais diretas. Vejamos o relatório final das duas CPIs que analisaram o chamado mensalão. O procurador-geral Antonio Fernando de Souza formalizou a denúncia contra 40 acusados do esquema de compra de votos na Câmara Federal e ninguém teve o julgamento concluído até o presente momento. O mesmo se deu em escala estadual, com os acusados da Operação Rodin. Em tese, a juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara Federal de Santa Maria deveria concluir todo o processo no correr de um ano. Já estamos nos aproximando da data prevista e o caso está longe de terminar. Mais uma vez eu pergunto qual o sentido de protelar uma luta social urgente substituindo-a por uma agenda institucional?…”

 

Os parágrafos acima são parte do artigo “O dilema da esquerda social gaúcha”, do jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador habitual deste site, onde faz reflexões sobre a mídia, entre outros temas. O texto foi originalmente publicado no portal do Instituto Humanitas da Unisinos. Para ler a íntegra, basta ir ao lado, na caixa de Artigos. Ele foi postado há poucos instantes. Confira!

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