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Meio ambiente. Presença de Minc tem tudo para agitar audiência pública na AL, nesta quinta

A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul tem realizado uma série de reuniões e audiências públicas – inclusive no interior gaúcho – para debater o meio ambiente. Uma delas, provavelmente a mais explosiva, acontece nesta quinta-feira, no Palácio Farroupilha. E por que essa expectativa especial?

 

As razões são duas, basicamente. Uma é o tema: a chamada “reserva legal”, que tanto preocupa produtores rurais, especialmente os maiores. Outra é, não há dúvida, a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc (foto), que tem se notabilizado pelo sem número de polêmicas e bafafás verbais em que se envolve.

 

É esse o clima de que se reveste o debate em torno do tema, que tem várias posições, como mostra a série de reportagens produzida e distribuída pela Agência de Notícias do parlamento do Rio Grande. O texto a seguir trata, entre outras questões, da audiência desta quinta. O material tem a assinatura de Walmaro Paz, com foto de Fabio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. Confira:

 

“Cientistas alertam para as mudanças no ambiente natural

O pesquisador Anderson Santi da Embrapa/Trigo de Passo Fundo,  acredita que a  investigação científica  em agricultura deve preparar as adaptações necessárias  para as culturas  gaúchas nos próximos 15 anos. Segundo ele,  as variações climáticas  extremas estão ficando cada vez mais frequentes ocasionando grandes prejuízos às lavouras, devido a estiagens, cheias e enxurradas. Preocupada com a questão ambiental, aliada à situação dos produtores rurais e da produção agrícola, a Assembleia Legislativa vem promovendo uma série de reuniões e audiências públicas em todo o Estado, nos últimos meses. Na próxima quinta, dia 25 de junho às 14h, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participará de audiência pública no Teatro Dante Barone para discutir o tema.

 

Santi explicou que a pesquisa tem que ser direcionada para essas mudanças, independente de haver ou não um aquecimento global, como tem sido noticiado. Seu colega, Genei Dalmago, explica que  os agricultores tem que se adaptar ao  que o  ambiente oferece. No caso de grande parte do território gaúcho, um solo com uma camada de compactação e  precipitações concentradas no tempo. Isso ocasiona enxurradas e, ao mesmo tempo, poucos dias sem chuva tem efeito de uma seca  prolongada porque o sistema não consegue armazenar umidade no solo.

 

A preservação de recursos hídricos e sua utilização com critérios científicos  torna-se, para eles, cada vez mais necessária.  Os pesquisadores da Embrapa afirmaram ainda que existe a tecnologia para o enfrentamento do problema, mas ou não é repassada, ou é mal compreendida por grande parte dos agricultores. Lembraram ainda que a discussão sobre a reserva legal e o cuidado com os mananciais e micro-bacias estão sendo  vistos de uma forma distorcida pelo setor. Uma vez que elas cumprem um papel importante na conservação das áreas remanescentes…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

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