Senado. Sarney sai ou fica. Mas só após papear com Lula. O episódio está cheio de hipocrisia
José Sarney tem uma conversa marcada com Lula, nesta quinta-feira. Apenas após esse encontro com o Presidente da República, como informam os jornais (leia aqui a notícia publicada na versão online dO Estado de São Paulo), o Presidente do Senado informará que decisão tomou acerca do cargo que ocupa. Sai dele, em licença (e assume o vice, o tucano Marconi Perillo) ou renunciando (nova eleição terá que ser convocada), ou permanece no mesmo lugar – não obstante a óbvia falta de apoio político, pelo menos explícito.
Enquanto tal determinação não é anunciada, sobraram notas na internet (e nos demais meios) dando conta de bastidores da crise que envolve o Senado e Sarney. E mostra o quão hipócritas podem ser as relações políticas. Quer um exemplo? Olha só o que escreveu, antes da informação sobre o encontro dos dois presidentes, o jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva, na coluna publicada por dezenas de jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
Sarney não cogita licença ou renúncia
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não cogitou até agora, em qualquer das conversas com seus aliados, as hipóteses de licença ou renúncia do cargo. Aparentando muita tranquilidade, ele está seguro de que o apoio que lhe resta no Senado é suficiente para enfrentar a crise sem maiores consequências. Ontem (terça), enquanto alguns tucanos bradavam por sua renúncia, outros, em particular, prestavam-lhe reverência.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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