CongressoInternet

CIDADÃO DIGITAL. Pimenta usa papelório para projeto contra ficha suja para defender seu projeto

Pimenta: todo o processo seria facilitado, com sua proposta aprovada
Pimenta: todo o processo seria facilitado, com sua proposta aprovada

É uma questão de oportunidade. Afinal de conta, as imagens (e você viu uma AQUI mesmo) falam por si. Os patrocinadores da proposta que restringe a participação de candidatos que tenham condenação em primeira instância (os “fichas sujas”) tiveram que reunir uma montanha de papel com as assinaturas (1,3 milhão) e levar tudo ao Congresso, para protocolar o projeto.

O deputado santa-mariense Paulo Pimenta (PT), que tem tramitando um projeto de lei que facilita todo esse processo, com o “cidadão digital”, aproveitou a deixa e fez a defesa de sua proposta. Acompanhe material distribuído pela assessoria do parlamentar, com foto de Rodolfo Stuckert, da Agência Câmara de Notícias. A seguir:

Deputado Pimenta defende atualização do processo legislativo pelo uso da Internet

Para Pimenta, há um distanciamento entre a pauta real da sociedade e as respostas do Congresso.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) insistiu mais uma vez para que o parlamento brasileiro retome o debate sobre a ampliação dos mecanismos de participação popular no Congresso Nacional, a partir do uso da Internet. Pimenta, que é autor do projeto batizado “Cidadão Digital”, mecanismo que permite o encaminhamento e adesão aos projetos de iniciativa popular por meio de assinaturas eletrônicas em um sistema integrado entre Congresso Nacional e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), citou como exemplo a entrega do Projeto de Lei que institui a chamada “ficha limpa”, entregue pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

O projeto apresentado recebeu 1,3 milhão de assinaturas nominais e em cédulas de papéis, coletadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tiveram que ser levadas em vários caixotes à Câmara. Segundo a assessoria da CNBB, a coleta de assinaturas ocorria desde maio de 2008, sendo entregue após 16 meses de intensa mobilização no país inteiro. Ainda conforme a assessoria da CNBB, mais de 50 mil assinaturas não tiveram como ser utilizadas devido à falta de dados corretos ou ilegíveis.

A Constituição Federal prevê a apresentação de projetos pela iniciativa popular. No entanto, é necessário o recolhimento de 1% de assinaturas, referentes ao número do eleitorado nacional, distribuídos por pelo menos cinco estados. Para Pimenta, a burocracia na coleta de assinaturas e a obrigação do encaminhamento das listas nominais até Brasília inibem as ações de caráter público, tanto que foram raros os movimentos sociais com esse objetivo desde que entrou em vigor a CF, há mais de 20 anos.”

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo