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ELEIÇÕES 2010. Lula atira a isca. E os tucanos mordem. Resultado: o Presidente domina o jogo

Tudo o que o da esquerda quer é que o da direita aceite a briga. Está dando certo, por enquanto
Tudo o que o da esquerda quer é que o da direita aceite a briga. Está dando certo, por enquanto

Diz-se, e parece ser verdadeira a tese, que o sonho de Luiz Inácio Lula da Silva é repetir, em 2010, o discurso vitorioso de 2006. Isto é: propor um plebiscito entre o governo dele e o de Fernando Henrique Cardoso, hoje o presidente de honra do PSDB. Não é por outra razão que força, sempre que possível, a comparação. Só tem um detalhe: agora, no próximo ano, o candidato não é ele, mas uma afilhada, a petista Dilma Rousseff. E nem José Serra (provavelmente) ou Aécio Neves são tão, como direi, xuxus quanto Geraldo Alckmin foi há quatro anos.

Bem, talvez não seja assim tããão complicado a coisa acontecer como Lula pretende. Inclusive porque os tucanos estão ajudando muito. Veja só o que acontece neste momento, por exemplo, quando o assunto é o petróleo e as reservas do pré-sal. Lula jogou a isca. E o PSDB, a começar por FHC, mordeu. Acompanhe, a propósito, nota publicada pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A montagem de fotos é do arquivo da Agência Brasil. Confira:

Pré-sal abre uma guerra ideológica entre PSDB e PT

O tucanato mordeu a isca de Lula. Encarou o discurso de lançamento do marco do pré-sal como uma declaração de guerra. E decidiu descer ao front. Antecipa-se, assim, o debate plebiscitário que Lula idealizara para a disputa presidencial de 2010. De um lado, a era FHC. Do outro, a atual gestão. 

No centro do embate está o modelo de exploração do petróleo: o modelo de concessão de FHC versus o modelo de partilha proposto por Lula. Na concessão, o óleo é das empresas privadas, que remuneram o Estado com impostos e royalties. Na partilha, quem dá as cartas é a estatal Petrobras. 

Lula repete agora a tática de 2006, quando prevalecera sobre o rival tucano Geraldo Alckmin num segundo turno envenenado por insinuações…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÕES ADICIONAIS – confira aqui outras notas e artigos de Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Mas não deixe de ler também o textoOs macunaímas da política”, publicado no sítio do jornalista Luis Nassif.

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