FATURA PAGA. Sarney, que deve seu couro político a Lula, reafirma apoio à candidatura Dilma
Até as pedras que muitos gostariam de jogar no dito cujo sabem, José Sarney deve sua permanência na presidência do Senado e, talvez, o próprio mandato, à forma como Luiz Inácio Lula da Silva enquadrou o PT e outros aliados de menor porte, na crise que, aparentemente, se encerrou. Ou alguém acha que se o Presidente não tivesse entrado no jogo, Sarney poderia estar onde está?
Dito isto, soa absolutamente natural o que disse o maranhense, eleito pelo Amapá, em entrevista à TV Brasil. É o mínimo que se esperaria. Ele vai fazer “tudo” para que o PMDB feche com Dilma Rousseff para a Presidência da República. O que ele não disse é que, se o partido não for, seu grupo, no peemedebismo, vai.
A propósito das manifestações de Sarney, acompanhe reportagem distribuída pela Agência Brasil. O texto é de Marcos Chagas, com foto de Marcello Casal Jr. A seguir:
“Sarney diz que fará tudo para PMDB acompanhar Dilma na sucessão presidencial
No que depender da força política que exerce no PMDB, o presidente do Senado, José Sarney (AP), fará de tudo para que o partido consolide a aliança com o PT para a eleição da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, numa eventual candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. Apesar disso, o peemedebista afirmou em entrevista que vai ao ar às 22h no programa 3 a 1, da TV Brasil, que sua aliança com Lula não interfere na forma como conduz o Senado Federal.
Sarney acrescentou que parte da crise enfrentada no comando da Casa deve-se justamente ao apoio à continuidade das políticas implementadas nos oito anos de governo petista. “Se depender de mim [Dilma terá o apoio do partido] e eu estou pagando um pouco por isso, justamente porque eu defendo que a melhor solução para o PMDB é acompanhar o acordo que tem com o presidente Lula e acompanhá-lo na sucessão para dar prosseguimento ao que ele está fazendo.”
Durante a entrevista, Sarney evitou comentar sobre os potenciais candidatos presidenciais que já têm os nomes divulgados pela imprensa. Especificamente sobre Dilma Rousseff, no entanto, ele disse que a ministra…”
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