E ESSA, AGORA! Algo mudou, meeeesmo. E não é que o Brasil virou credor do FMI?!

A colaboradora deste sítio, Carine Prevedello, escreveu nesta segunda-feira que  havia “algo de novo” no Brasil. Fiquei pensando, cá com meus escassos cabelos, se não seria um certo exagero, quem sabe até um ufanismo exacerbado da jornalista. Mas aí, que diabo, leio as informações iniciais desta semana e leio, entre outras coisas, que o Brasil virou “credor” do Fundo Monetário Internacional.

Sim. Isso mesmo. O país, que até outro dia devia mais de US$ 40 bilhões ao “famigerado” FMI, e que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva quitou, agora empresta dinheiro ao Fundo, em recursos a ser utilizados para ajudar os países pobres mais atingidos na crise ianque.

E, atenção, não é pouco troco. São US$ 10 bilhões. Que cooisa! Ah, mais informações, surgidas a partir da palavra do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre essa historicamente insólita relação que se estabelece, você encontra no material distribuído pela Agência Brasil. O texto é de Nathalia Ferreira, com foto de Wilson Dias. A seguir:

“Brasil confirma compra de US$10 bilhões em títulos do FMI…

…O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta segunda-feira, 5, que o Brasil vai gastar US$ 10 bilhões para comprar bônus do Fundo Monetário Internacional, para impulsionar o poder do FMI em ajudar países durante a crise global. É a primeira vez que o País empresta dinheiro para o Fundo.”Nós passamos de devedores a credores”, disse Mantega antes do encontro anual do FMI e do Banco Mundial, que começa nesta terça-feira.

 Na sexta-feira, o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, pediu por um “aumento substancial” nos recursos dos membros, para que o Fundo possa agir como credor em última instância para oferecer estabilidade ao sistema monetário global.

O Brasil é o terceiro dos BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – a se comprometer a comprar os novos bônus do FMI. A China foi a primeira, prometendo adquirir US$ 50 bilhões, enquanto a Índia prometeu US$ 10 bilhões. A Rússia demonstrou interesse em comprar US$ 10 bilhões, mas não confirmou…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.