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A três dias. Yeda assume segunda, ao sabor de uma superderrota na Assembléia Legislativa

Faz poucos minutos. A Assembléia Legislativa, por maioria de seus integrantes, derrubou todos os projetos que propunham graves mudanças nos cotidianos dos gaúchos. A começar pela proposta de aumento de impostos e congelamento dos salários dos servidores.

No principal dos projetos, que criava uma série de fundos e que era considerado, na palavra do deputado do PPS, César Busatto, aliado do futuro governo, como “a mãe de todos as propostas”, o resultado foi razoavelmente apertado, mas ainda assim desfavorável à governadora eleita, Yeda Crusius: foram 28 a 24. Nos demais, os “filhotes”, na expressão de Busatto, o resultado foi ainda mais acachapante: a base do futuro governo deu votos contrários e nenhum deles, para ser rejeitado, teve menos de 32 votos.

Neste momento, a especulação é outra: quem fará parte do governo que assume segunda-feira, 1º de janeiro? Há fortes indícios de que mesmo secretários já anunciados, e que não renunciaram, serão desconvidados. Serão 72 horas de muita emoção, até a posse, no Palácio Piratini, do “novo jeito de governar”. Aliás, há uma segunda dúvida: que medidas adorará a governadora, para suprir o que agora lhe foi recusado. Ela já garantiu, em entrevista coletiva, que alguma coisa será feita. O quê? Será que alguém sabe? Eu não.

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