Vamos combinar: o senador do PT, Eduardo Suplicy, já teve melhores dias. Os mais antigos, para ser mais preciso. Da época em que fazia consistentes análises econômicas e políticas e que, afinal de contas, levaram a sociedade a respeitá-lo e os paulistas a colocarem-no no Senado. Mas esses tempos vão longe, muuuito longe.
Hoje, especialmente depois da separação (e isso e apenas uma cronologia, não um juízo de mérito) da mulher Martha, virou apenas um sujeito engraçado e eventualmente ridículo. Muito mais interessado em se fazer notar porque canta músicas da tribuna do Senado ou até declama poemas com sua voz nada melodiosa. Ou ainda quando mostra cartão vermelho para o presidente da Casa, José Sarney, muito mais para aparecer na mídia grandona do que qualquer outra coisa. Agora, semana passada, chegou ao ápice do ridículo, se dispondo a – cantado pela bela Sabrina Sato, do programa Pânico na TV, especialista em burlesco – colocar uma cueca vermelha sobre a calça. Que coisa!!!
Agora, daí a ser cassado por seus pares (e um processo nesse sentido acaba de ser aberto) vai uma larga distância. Afinal, se o que ele fez foi caricato e envergonhou seus colegas, é muito menos, cá entre nós, do que outras falcatruas verificadas na Casa e que não mereceram punição alguma, exceto quem sabe o desprezo da opinião pública. Sobre isso, inclusive, sugiro a leitura de artigo bastante elucidativo e interessante, assinado por Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo, na seção “Pensata”, da versão online do jornalão paulista. A seguir:
“Roubar pode?
Nos últimos meses, a opinião pública assistiu ao strip-tease do Senado. Para ser elegante, digamos que foram revelados atos que equivalem a roubo de dinheiro público. Ações lesivas aos cofres públicos tomaram conta da gestão do antigo diretor-geral da Casa, Agaciel Maia.
O que aconteceu? Nada.
Para não ser injusto, algumas medidas adotadas durante a crise vão frear ou impedir desmandos, irregularidades e desvio de dinheiro público. Mas são grãos de areia.
Houve senador que em cargo importante montou esquema com empresas de mão-de-obra terceirizada. Favores privados com dinheiro público para amigos, parentes e afilhados políticos foi uma regra do PMDB ao PT, do DEM ao PSDB. Falta de transparência na realização de obras também correu à solta…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras análises produzidas por Kennedy Alencar, na seção “Pensata”, na versão online da Folha de São Paulo
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