Senado. Garibaldi foi para as cucuias. Sarney e Tião disputam presidência. E tucanos decidem
Só mesmo Garibaldi Alves acreditava ser possível, munido de um parecer jurídico de discutível viabilidade, virar candidato à Presidência do Senado – ele que exerce a função, hoje. Alves é, convenhamos, apenas acessório na política grandona.
O fato é que, quando José Sarney (foto), também peemedebista, decidiu concorrer, se foi às cucuias o Garibaldi. E agora, com o ex-presidente da República posando de favorito, a disputa se restringe apenas ao maranhense e a Tião Viana, do PT.
O curioso nisso tudo, faltando poucos dias para a votação em plenário, é que quem vai decidir a parada é a bancada tucana, dividida entre os dois postulantes. Quem conta mais, e explica, inclusive numericamente, é o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. Acompanhe:
PSDB virou o fiel da balança na disputa do Senado
A entrada de José Sarney (PMDB-AP) na briga pela presidência do Senado e a decisão de Tião Viana (PT-AC) de manter sua candidatura criou uma situação inusitada. A queda-de-braço entre os representantes dos dois maiores partidos do consórcio governista será definida pela oposição. O PSDB tornou-se fiel da balança.
Sarney era avesso à disputa. Queria que seu nome fosse ao plenário como candidato único. Mudou de idéia. O que o animou a rever a posição foi a perspectiva de reunir em torno de si os votos de três legendas: o seu PMDB e os oposicionistas DEM e PSDB.
Para eleger-se presidente do Senado, um candidato precisa de pelo menos 41 votos dos 81 senadores. O PMDB dispõe de 20 “eleitores”. Tucanos e ‘demos’, com 13 senadores cada um, somam 26. Com esses 46 votos, Sarney estaria eleito…
SUGESTÃO DE LEITURA – confira a íntegra do artigo PSDB virou o fiel da balança na disputa do Senado, de Josias de Souza. E leia aqui outras notas e informações publicadas pelo jornalista da Folha de São Paulo.
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