É o grande tcham da internet. O vídeo com a alaúsa provocada pelas agressões verbais (ou um pouco mais) sofridas pela garota paulista que estuda na Uniban, instituição privada de ensino baseada em São Bernardo do Campo é, provavelmente, o mais visto do YouTube, no Brasil. A mídia tradicional esmiuçou o tema, com a sua soberba de sempre – abrindo pequenos espaços para o contraditório.
Agora, a última informação relevante: os agressores foram punidos com suspensão, a garota com a expulsão – e agora, segundo informação do início da noite desta segunda, READMITIDA (conforme nota na versão online de Zero Hora). Quem está certo? Aliás, alguém está certo? Minha opinião? Prefiro não me manifestar; quero é a sua, e basta entrar no espaço de comentários para oferecê-la e permitir o debate. Fica à vontade.
Ah, para que você tenha uma pista, ao menos, do que pensa este (nem sempre) humilde repórter, reproduzo texto assinado por André Araújo, e publicado originalmente na página de Luis Nassif. É muito do que o meu bestunto capta e transmite a respeito do episódio. Confira, e depois opine:
“A fábrica de alunos da Uniban
Esse tipo de universidade existe por todo o Brasil. Três sujeitos ricos mas de escassa educação se reunem em uma praia e discutem: pessoal, temos que investir esse dinheiro, vamos abrir uma igreja, uma universidade ou uma concessionária Volks?
É desse tipo de gente que saem essas universidades.
A Uniban fazia uns anuncios na radio Bandeirantes aonde falava o vice-reitor. Como dizia sabiamente George Bernard Shaw, a linguagem é o melhor documento de identidade. O portugues do sujeito era de quiosque de praia, E era vice-reitor.
São universidades caça-niqueis, não tem qualquer espírito universitário, qualquer compromisso real com a educação, tendo capital se compram prédios em leilões mal cheirosos, moveis de 3ª, professor acha com facilidade, pagou e dão aula, depois é só investir em marketing. Não tem e nunca terão espírito de universidade porque não são lideradas por educadores de verdade e sim por comerciantes para quem tanto faz escola como posto de gasolina.
Esse foi o maior erro do MEC e do CFE ao autorizar esse tipo de falsa universidade. O requisito principal deveria ser o dos organizadores do empreendimento, que currículo tem, isso é mais importante do que o dos professores e hoje não é filtro para autorizar a instituição. Não é só essa do ABC, no Rio tambem há universidades criadas por comerciantes de qualquer coisa e uma delas é das maiores do Rio…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados e/ou comentados pelo jornalista Luis Nassif.
Caro amigo claudemir: Acreditas que quando ví esse vídeo, vários dias atrás me lembrei do pessoal da Ku Klux Klan { http://pt.wikipedia.org/wiki/Ku_Klux_Klan } (segue ai o link da wikipedia que fala sobre ela), que perseguia os negros e outras minorias (?).
O modo como as pessoas se manifestavam, até fiquei pensando que veria a moça ser queimada viva, porque até falaram em estuprá-la, só por causa de um vestido curto…
Definitivamente tenho certeza de que a humanidade não evoluiu nada (opinião que tenho desde sempre). Tudo bem que a saia era provocadoramente curta, mas nada justifica a crucificação da moça.
ridículo isso! nem vou comentar!
voltamos a ditadura!
só q falta não poder usar uma roupa numa faculdade.
confesso q alguns anos atrás não me deixaram entrar na faculdade pq estava vestindo uma camiseta do pt com a imagem da estrela na frente e o lula nas costas.
claro q entrei e ainda fiz disso um ato político pq devemos defender nossas idéias e ser justos sempre.
agora fazer uma palhaçada dessas com uma mulher, caramba!
No texto de André Araújo podemos entrever uma forma mais séria de encarar o episódio da UNIBAN: a educação deve ser amplamente debatida no Brasil.
Essa universidade tem que fazer do limão uma ou duas limonadas.
Transforma ela em garota propaganda da Universidade e pagar toda o restante do curso da menina!
Isso que dá esse falso moralismo.
Quero ver se fosse uma homem, aparecendo as cuecas, como tem alguns jovens que ainda andam assim, se iam fazer tudo isso.