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MENSALÃO TUCANO. E, de repente, tudo ficou tão parecido. Ou, cá entre nós, tão igual

No caso dos dois “mensalões”, quem terá papel decisivo é ele, o ministro do STF, Joaquim Barbosa
No caso dos dois “mensalões”, quem terá papel decisivo é ele, o ministro do STF, Joaquim Barbosa

Sempre haverá um meio de confrontar-se. Afinal, e quem lê os comentaristas às notas deste sítio já sabe, há argumentos para todos os gostos, vindos dos amplos (embora poucos, ou dois, para ser mais precisos) lados desta contenda. Mas contra fatos fica complicado argumentar. Sem entrar no mérito, e muito menos fazer julgamento (que disto ninguém poderá acusar esta página), o certo é que os “mensalões”, se existiram (e ambos estão em análise no Supremo), são muuuito parecidos. Senão iguais. E se um é (ou for) condenável, o outro não fica atrás.

De maneira que, se há o “mensalão” petista, também fica fora de dúvida a existência do “mensalão” tucano, oriundo das Minas Gerais. A diferença, se existe, é cronológica. Este antecedeu aquele em sete anos. O resto? É o discurso em defesa dos acusados do outro lado, e vice-versa.

Especificamente sobre o enrosco tucano, que envolve até um ex-presidente da sigla (olha outra semelhança – o principal acusado no lado petista é também ex-presidente), confira quem se afirma denunciadora da trama, a revista IstoÉ, que traz alentada reportagem na sua edição desta semana. O texto é assinado por Alan Rodrigues e Hugo Marques. A foto é de Fabio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. A seguir:

 “A hora de Azeredo pagar a conta
Ministro do STF confirma a existência do Mensalão Mineiro, revelado por IstoÉ, e quer transformar senador tucano em réu por peculato e lavagem de dinheiro

Em setembro de 2007, ISTOÉ revelou a existência do Mensalão Mineiro e publicou as provas do funcionamento deste esquema de caixa 2 montado em benefício de 159 políticos, principalmente o então candidato derrotado ao governo de Minas Gerais em 1998, Eduardo Azeredo, hoje senador pelo PSDB. Na quinta-feira 5, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ouviu com atenção a conclusão do extenso voto do ministro Joaquim Barbosa, que confirmou todas as denúncias feitas em uma série de reportagens que, na ocasião, já haviam provocado a queda do então ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia. Em dois dias de leitura, Barbosa relacionou todos os documentos apresentados por ISTOÉ e reconheceu a autenticidade de cada um deles, a despeito de os acusados, durante dois anos, tentarem desqualificá-los. A poucos metros dali, no Senado, Azeredo acompanhou, pela televisão, seu enquadramento nos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Os dois crimes somam uma pena de 22 anos de cadeia. Ao aceitar a denúncia do Ministério Público Federal, Barbosa concluiu que Azeredo se beneficiou do esquema ilegal orquestrado pelo empresário mineiro Marcos Valério em 1998, quando recursos de empresas estatais mineiras foram desviados para abastecer ilegalmente a campanha tucana.

Com base nos recibos, depósitos latório devastador da Polícia Federal, cujos fac-símiles foram publicados por ISTOÉ, Barbosa se convenceu de que uma “organização criminosa” comandada por Valério para beneficiar a malsucedida campanha tucana de 1998, conhecida como “tucanoduto”, abastecia o caixa 2 do PSDB de Minas com empréstimos fictícios e dinheiro público – nos mesmos moldes mais tarde adotados pelo PT. Barbosa quer juntar os julgamentos dos mensalões do PSDB e do PT. “Esse processo tem enorme similaridade com o outro. Os dois tratam de corrupção política da mais alta gravidade”, disse o ministro…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos publicados na edição mais recente da revista IstoÉ.

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2 Comentários

  1. É sempre bom lembrarmos que o julgamento final ainda não aconteceu mas, se neste “jogo” eles estão empatados, o sistema politico brasileiro foi derrotado. E de goleada!!!!

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