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VIOLÊNCIA URBANA. Pimenta, relator da CPI na Câmara, foi a Portugal. Assunto: combate ao crack

Pimenta: em Portugal, subsídios para o relatório da CPI da Violência Urbana
Pimenta: em Portugal, subsídios para o relatório da CPI da Violência Urbana

Modelos de atendimento que possam se encaixar à realidade brasileira. É o que o deputado federal Paulo Pimenta (PT) pretendia buscar em Portugal, onde esteve na sexta-feira. Lá, teve reunião com técnicos do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência. O que foi obtido poderá servir de material de apoio para a CPI da Violência Urbana, da qual é relator na Câmara dos Deputados.

Essas informações constam em reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense, reproduzida no sítio de Pimenta na internet e distribuída por sua assessoria. Confira a íntegra, a seguir:

Ameaça do crack preocupa o Congresso

O crescimento vertiginoso da dependência do crack é o termômetro da falta de política adequada para tratamento de um problema que já perdeu o controle. A constatação é de parlamentares que discutem no Congresso cerca de 20 versões diferentes sobre uma maneira de frear o rastro mortal que a chamada “pedra maldita” causa aos que seguem seu caminho. “O que nos falta no Brasil é diferenciar o crack de outras drogas para que possamos ter avanços significativos na prevenção e no enfrentamento a esse mal. O país ainda não acordou para a urgência do problema”, adverte Paulo Pimenta (PT-RS), relator da CPI da Violência Urbana na Câmara. O parlamentar, que foi relator da lei em vigor sobre drogas no Brasil, viaja na sexta-feira para uma reunião com técnicos do observatório europeu da droga e da toxicodependência, em Portugal, em busca de modelos de atendimento que possam se encaixar à realidade brasileira.

Ele cita também a inexistência de um sistema de saúde que atenda as particularidades da droga. “O usuário do crack precisa de acompanhamento 24 horas para se livrar desse mal porque ele é compulsivo e ganha dependência rapidamente se nada for feito, mas o que o governo não conseguiu pensar dessa forma ainda”.

No Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deu mais peso ao assunto e criou há 15 dias a subcomissão de segurança pública, com a função de percorrer o…”

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